A Roberta se hospedou novamente no mesmo hotel quando ela chegou no Rio de Janeiro. Ela estava tomando um gole de champanhe e comemorando. O título do livro apareceu em todos os noticiários. A história do sequestro estava rendendo grande publicidade em cima da obra. Era uma questão de tempo para que todos os leitores ficassem sabendo da existência do livro e ir comprá-lo por curiosidade. Ela tinha esquecido do sumiço repentino do Victor no local do lançamento. A recepção do Hotel tinha mencionado que um homem estava queria falar com ela e que se chamava Tenório. E ela permitiu que ele fosse até o quarto. O Tenório chegou e tentou beijá-la, mas a mesma recuou.
— Por que você não a matou? — Ela gritou.
— Você me disse para eu seguir o que estava escrito no capítulo do livro, e a personagem não morre.
— Você é um imbecil. — Ela jogou a taça de champanhe no chão.
— Eu tenho algo que talvez lhe agrade. — Tenório pegou o smartphone analisando uma fotografia. — Tem alguém do seu passado entrando no jogo.
Ela virou-se em direção ao Tenório e pegou o smartphone da mão dele. Ela reconheceu aquele rosto e o amaldiçoou com intensidade.
— O que esse desgraçado está fazendo junto com o Victor? — Ela segurava o smartphone tremendo de raiva.
Na fotografia era possível ver o Lucas Duarte e o Victor dentro de um carro.
— Pelo jeito ele não desistiu de te desmascarar. — Tenório pegou uma taça e se serviu com o champanhe que a Roberta estava tomando.
— Eu tive uma briga com as editoras a respeito do Acordo de Monteiro Lobato. — Ela estava observando a fotografia. — Será que isso é algum plano dele?
— Eu não faço ideia, mas é bom que a gente comece a acelerar as coisas.
— Eu quero ele morto Tenório. — Ela estava tremendo de raiva. — Ninguém vai tirar de mim o que eu tenho para conquistar. E muito menos esse jornalista fracassado.
Ela deixou o smartphone na cama e ficou andando de um lado para o outro.
— É hora de começar a fazer mudanças. — Ela encarou o Tenório. — Primeiro eu quero fazer as editoras caírem. E segundo eu quero acabar de uma vez por todas com o babaca do Rubens e o idiota do Kaio. E terceiro eu quero matar o Victor a Emily e o Duarte. — Ela sorria. — E por fim eu estarei sentada na mesa do Rubens sendo a única e grandiosa chefe da A Editora™.
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A Editora™
Ficção Geral"Quanto vale a morte de um escritor para uma editora?" Essa é a pergunta que o jornalista, Lucas Duarte, quer ver respondida após cogitar, e perceber, que uma editora estaria lucrando com a morte de alguns autores renomados. Um jovem escritor chamad...