"Quanto vale a morte de um escritor para uma editora?" Essa é a pergunta que o jornalista, Lucas Duarte, quer ver respondida após cogitar, e perceber, que uma editora estaria lucrando com a morte de alguns autores renomados.
Um jovem escritor chamad...
A Roberta estava indo em direção a filial da A Editora™ para tratar sobre o plano de agilizar três lançamentos em um curto tempo para uma publicidade gigantesca. Só que o seu celular tocou e pelo visto não era para dar boas notícias. Era o seu marido, e geralmente ele não ligava para dizer "Eu te amo".
— Eu quero saber o que você fez? — O tom rude de Kaio irritou a Roberta.
— Primeiro fale direito comigo porque eu não sou a sua cadela. — Ela o cortou.
— Eu não sei o que você anda fazendo e isso também não me interessa, mas o meu irmão veio falar comigo sobre a morte misteriosa dos autores da A Editora™.
— E o que eu tenho haver com isso? — A Roberta estava caminhando entre as ruas do centro do Rio para chegar na filial quase derrubando as pessoas que atravessasse o seu caminho.
— O que você tem haver senhorita Scott é que ele está querendo realizar uma investigação pesada na editora para tentar encontrar algo errado.
A Roberta parou onde estava para calcular a situação. Primeiro ela iria fazer a publicação de um original sem a sua vontade. Isso ela até relevava, mas uma investigação para encontrar fraudes, ou comportamentos suspeitos era sem dúvida algo que poderia destruir totalmente os seus planos.
— Kaio o seu irmão não entende de financias. Faça ele mudar de ideia. — Ela orientou.
— Eu duvido que ele mude, Roberta. Eu não sei o que aconteceu com ele. Eu acho que a morte do Jefferson o afetou. E se depender dele nós iremos a falência.
Ela estava disposta a fazer qualquer coisa para acabar com essa história e continuar com os seus planos de ser a dona da A Editora™. Mas o Kaio não concordaria em eliminar de uma vez o Rubens. Ele também se tornou um fanático por dinheiro, mas ele tinha um medo incomum quando o assunto envolvia tribunais e justiça.
— Tudo bem eu vou resolver. — Ela confirmou.
— Eu espero que você consiga do contrário estaremos ferrados. — Ele suspirou.
— Você pode até ficar realmente ferrado porque é um medroso limitado, mas eu meu querido. — Ela voltou a andar. — Eu posso qualquer coisa quando eu quiser. Então, não misture-me com a sua insignificância.
A Roberta desligou o telefone sem se despedir. Ela discou alguns números para ligar para o Carlos o outro segurança dela que estava em São Paulo.
— Diga senhorita Scott.
— Eu preciso de um favor seu. E é algo urgente.
— Em que posso ser útil? — Ele disse calmamente.
— É hora de fazer com o Rubens o que você fez com o Jefferson.
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