Descendentes: A Vingança De Uma

"Ver as pessoas que nós amamos sofrerem é o pior castigo"

Narrador: Uma

Em Auradon

Finalmente eu estava sentindo tudo que eu sempre quis. Minha vingança contra Mal, o namoradinho e os amiguinhos. Eu sabia que seria um pouco difícil achar alguma coisa que torturasse eles de verdade então decidi fazer isso com seus amados filhinhos. Mandá-los para Ilha foi a melhor idéia que eu já tive, pois se eu mandasse os Descendentes para lá não daria a menor graça, eles já haviam sofrido por lá. Mas ver as pessoas que eles mais amam no universo sofrerem num lugar que é daquele jeito por culpa deles é muito mais divertido. Antes de ir para Auradon fiz questão de colocar várias câmeras nos locais que sabia que eles iriam passar para mostrar para eles informações sobre as crianças.

Eu poderia apenas ter pegado a varinha da Fada Madrinha e aberto a barreira mágica e fazer os vilões invadirem Auradon, mas com as missões eu vou ter uma recompensa dupla: primeiro, verei as pessoas que não gosto e seus filhos sofrerem e segundo, aqueles objetos preciosos que me ajudaram a não mandar somente em Auradon, mas no mundo inteiro também.

Assim que eles saíram eu mandei prendê-los em masmorras e separei os casaizinhos: em uma ficaram Mal e Doug, na outra Evie e Lonnie, Jane e Jay, Ben e Carlos e coloquei bem a frente das celas umas telas mostrando seus filhos na Ilha. Logo na primeira missão quando Evie viu sua Sofia no frio e tendo que entrar numa loja de vodu e ter que enfrentar Dr. Facilier ela começou a chorar compulsivamente, ela tentou buscar a mão de Doug para segurar, mas eu impedi. Ela é muito fresca, chorou por nada. Mal sabe ela o que ainda estar por vim.

A parte que eu mais me diverti foi quando eles passaram pela névoa e viram o penhasco e não sabiam o que fazer. Quando os pais viram aquilo todos choraram, até Jay, "o durão" deixou uma lágrima cair. E Mal disse

- Uma, não tem necessidade disso. Eles são só crianças. Por que não nos mata logo?

- Você pode achar desnecessário, mas desse jeito é tão mais divertido. E quanto a essa parte de te matar, tudo terá seu tempo- eu pego a minha espada e aproximo ela bem perto do rosto de Mal – pode ficar tranqüila, querida, se depender de mim você não viverá muito

- Você é louca – Bem grita- eu nunca vou deixar você encostar um dedo em Mal

- Você acha mesmo que pode comigo?- eu respondo – todos esses anos enquanto vocês estavam aqui e que a única dificuldade que passavam era a difícil decisão de qual roupa vestir, eu estava na Ilha sofrendo feito uma condenada. Se fosse antes eu até evitaria um pouco antes de lutar com vocês, mas agora vocês não são nada

- Uma vez vilões sempre vilões - Evie diz – ainda somos ruins por dentro. Não somos pessoal?

- Duvido muito

- Claro que somos Uma – Carlos responde – Afinal, nunca deixamos de lado nossas origens

Então Mal puxa uma música

Mirror, mirror on the wall

Who's the baddest of them all?

Welcome to my wicked world, wicked world

E os outros continuam

I'm rotten to the core, core

Rotten to the core

I'm rotten to the core, core

E isso me deixa muito irritada

- PAREM COM ISSO AGORA!!!!!

Eles pararam de cantar, mas Mal não parou de falar

- Uma, nós até podemos estar bons agora, mas quando mechem com nossos filhos você não sabe do que somos capazes. A propósito você esqueceu que eu tenho poderes? Em uma rima eu posso te exterminar do mundo. Olhe bem, preste atenção, que...

Eu a interrompo

- Você realmente acha que eu sou idiota não é? É claro que eu pensei nisso. E você esqueceu que eu também sou feiticeira? Antes de prender vocês fiz com que as celas barrassem a magia e, além disso, fiz com que "um pouquinho" de magia entrasse na Ilha

Então ela começa a discutir comigo, fica tão exaltada que seus olhos até ficam verdes e todos nos observavam, mas então Lonnie gritou

- VOCÊS PODEM PARAR DE GRITAR E PRESTAR ATENÇÃO NA TELA?

Então nós olhamos e todos eles ficaram assustados. Eles não estavam mais no penhasco. E nós não conseguimos ver o que tinha acontecido. Eles tinham sumido. Só havia duas opções: ou eles conseguiram chegar do outro ou tinham se jogado no rio. E todos sabiam que a segunda opção era mais provável.