Descendentes: A Vingança De Uma

" Não é possível que tenha pessoas tão ruins no mundo"

Narrador : Emma
Quando entrei na casa, ela estava totalmente escura e eu não enxergava nada. Fui apalpando tudo até achar uma cômoda com gavetas e dentro de uma delas encontro uma lanterna e a acendo e consigo ver a casa. Era bem mobíliada, com vários artigos de ouro que dava pra perceber que eram de Auradon. Com a minha lanterna fui andando pela casa e proucurei bastante mas não achei o colar.
Então resolvir pensar " Se eu fosse um duende, onde esconderia minhas coisas mais importantes?" e na hora a resposta veio na minha cabeça " um cofre!".
Um cofre normalmente fica num lugar secreto, na maioria das vezes atrás de um quadro. Eu tiro quase todos os quadros da parede mas não tinha nada. Quando já estava perdendo as esperanças, tiro o último quadro da parede e atrás dele tinha um cofre. Quase dou um gritinho de alegria, mas não queria acordar o duende. O cofre tinha uma senha de cinco números mas aprendi com meu pai que a maioria das pessoas usam apenas três senhas: 12345, 54321 ou 00000. Eu experimentei e na primeira tentativa deu certo mas quando o abri a única coisa que havia lá era uma chave. Droga. Eu pensei e resolvi tentar abrir todas as portas da casa. Fui testando até que a chave abriu uma porta. Respirei fundo antes de abrir a porta, afinal podia ser outra armadilha. Mas quando a abro, percebo que estava errada. Lá havia pilhas de colares de ouro, anéis e vários outros artifícios.  Eu fecho a porta cuidadosamente e procuro o colar que Sofia tinha me mostrado e não muito difícil de achar já que ele era um verde beeeem brilhante. Mas quando estava quase pegando o colar, ouço a porta se abrindo e uma voz dizendo
- O que você faz aqui??

Narrador: Sofia
Podem me chamar de trouxa mas eu realmente acreditei que o fato do espelho não ter funcionado era apenas um mal entendido. Eu acreditei na Freddie, era impossível que ela tenha me enganado.
Quando cheguei na loja do Dr. Facilier ele estava sentado atrás do balcão e eu me aproximo
- Você de novo? - ele pergunta com rispidez
- Eu quero falar com Freddie
- Freddie? - ele diz e começa a rir - Não está sabendo? Ela foi com Uma
- Como assim? - comecei a sentir uma sensação esquisita e tive até que me sentar
- Uma está levando aos poucos os vilões que eram aliados a ela para Auradon. Ontem ela levou Freddie e CJ.
Eu até queria ir também mas já estou velho demais pra ser malvado
- Mas não é possível. Ela me enganou
- Provavelmente ela fez isso sim, querida. Veja de quem ela é filha, eu sou o rei da manipulação
- Mas por que ela faria isso?
- O que ela fez para você?
Eu conto toda a história para ele.
- Ela fez isso pra enrolar vocês. A minha poção de comunicação não está comigo. Está num escondida num lugar secreto. O que ela deu a vocês era só um molho que eu coloco no bolso porque a comida daqui é muito ruim, é bom sempre estar preparado.
De repente sinto as lágrimas descendo pelo meu rosto, além de ter me engando fez com que nós perdessemos uma missão
- Mas onde está a poção verdadeira?
- Hahahahaha, você realmente acha que eu vou falar?
Eu continuo chorando e ele me oferece um lenço que eu aceito.
- Não faça isso. Eu não resisto a uma lady em apuros. Saia daqui.

Então eu saio. Eu não consigo acreditar que existam pessoas tão ruins no mundo. Eu saio correndo e chorando e quando encontro meus amigos e eles me veem chorando, os três levantam e me dão um abraço. Eu nem precisei falar o que tinha acontecido. Todos já sabiam que ela não era confiável. Só eu que me enganei. Quando eles me soltaram eu fui até a bolsa de Emma, onde estava a "poção"  e a peguei e joguei no chão e o frasco se quebrou em vários pedacinhos
- O que você fez??? - Adam grita exaltado
- A poção é falsa...
Eu me sento e conto tudo o que aconteceu a eles.

Narrador: Emma
- ME RESPONDA!! O QUE VOCÊ FAZ AQUI???
- E-e-e u
- Fala de uma vez! Peraí, eu te conheço. É aquela garota que estava com a aquele menina que me chamou de anão.
Então uma ideia brilhante veio na minha cabeça.
- Sim. Sou eu. É que quando eu te avistei pela primeira vez foi amor a primeira vista. Eu te segui até aqui. Eu me apaixonei por você.

Tudo bem, não foi uma ideia brilhante mas o duende caiu direitinho. São criaturas tão burras.
- Ah, tudo bem então. Vem amorzinho. Me dá um abraço.

Eu estava indo a seu encontro mas percebo algo estranho
- Espera um pouco, eu pensei que você não falava minha língua
- Eu sei falar. Só não gosto. Quando eu falo desse jeito me sinto muito humano, coisa que eu não sou mas às vezes é necessário. Mas isso não vem ao caso, venha logo me abraçar
- Claro.
Percebo que atrás dele havia um interruptor e quando vou abraçá-lo, aproveito e apago as luzes.
- Nossa, como você é rápida.
Eu dou uma risadinha. Não é o que vocês estão pensando. Eu amo Adam, jamais o trairia. Não faria isso nem com um deus grego muito menos com um duende. Aproveito que está escuro e me separo dele e pego o colar
- Lindinha, onde você está? Volta aqui
- Já vou,amor
Mas eu não fui. Fui correndo até a porta e saio da casa
- EI. VOLTA AQUI!!!!
Eu corro muito rápido até encontrar os outros e percebo que Sofia estava chorando mas não tinha tempo para aquilo. Sem parar de correr eu os chamo e vamos correndo e o duende atrás de nós. Mas nós conseguimos o despistar e ele desiste de correr e volta para a casa
- Olha o que eu consegui!! - eu digo e mostro o colar
- Que bom, amor. Agora faltam só três missões - Adam diz e eu não entendo
- Querido, essa é a nossa terceira missão. Faltam duas - eu respondo e Sofia começa a chorar de novo. Eles me contam o que havia acontecido e eu fico arasada por ela e dou um abraço nela.

Nós tínhamos corrido tanto que nem sabia onde estávamos. Era um beco escuro, assim como os outros da cidade mas havia uma coisa esquisita lá. Parecia um tubo que levava à algum lugar. Josh, sendo muito curioso, foi olhar o que tinha lá dentro e quando voltou disse
- Vamos voltar agora
- Mas o que tinha lá? - Chloe pergunta
- Vamos voltar
- Mas o duende deve está nos esperando- Adam diz
- Você prefere enfrentar o duende ou Uma? Aí dentro tem o navio dela.