"Bem-vindos ao time"

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POV Lucy

Eu e meus pais fomos expulsos da casa de Uma e agora eu não sabia para onde ir. Mas de repente tive uma ideia: vou pedir para Evie nos abrigar! Ela, Mal e suas famílias são pessoas tão boas, tenho certeza que não me negariam abrigo.

Guio meus pais até a casa de fachada azul e toca a campainha. Depois de um tempinho, Evie abre a porta

- Lucy, tudo bem? O que faz aqui essa hora? – ela fala e percebe que eu não estava sozinha – Gil? CJ?

- Oi, Evie. Quanto tempo que nós não nos vemos – minha mãe fala

- Evie, precisamos de um grande favor seu – eu digo

- Pode falar, vou fazer o máximo possível para tentar ajudá-la. Se não fosse por você, Sofia ainda estaria nas mãos daquele vilão horrível – Evie fala

- É exatamente por isso que estamos aqui. Heitor contou para os pais deles que estou do lado de vocês. Tia Uma disse que não queria pessoas boas na casa dela e me expulsou de lá. E meus pais não quiseram me abandonar e vieram comigo – eu explico a situação

- Querida, eu adoraria ter vocês aqui conosco mas nossa casa já está lotada. Antes era só eu, Doug e Sofia. Mas agora, além de nós três, ainda tem Mal, Adam, Chloe e Freddie. Infelizmente, não tenho espaço para mais três pessoas.

- Tudo bem, Evie. Obrigada mesmo assim – eu respondo triste

- Eu sinto muito por isso, Lucy. Queria poder ajudá-los – Evie diz mas de repente tem uma ideia – Fale com Jane e Carlos, certa vez eu os ouvi dizer que tinham um quarto vazio em sua casa. Eles moram aqui pertinho, você conhece a casa, não conhece?

- Conheço sim, Evie. Vou até lá, obrigada pela sugestão – eu digo e levo maus pais até a casa dos De Vil.

Chegando lá, toco a campainha e Emma me atende

- Oi, Lucyzinha. Tudo bem? – ela pergunta com uma voz irritante. Eu, particularmente, não gosto dela mas consigo suportá-la – E quem são vocês? – ela pergunta apontando para meus pais

- Oi, Emma. Esses são meus pais, Gil e Calista Jane ou CJ – eu apresento e Emma estende a mão primeiro para minha mãe e depois para meu pai

- É um prazer conhecer vocês – ela começa – Então, no que posso ajudar?

- Posso falar com seus pais? – pergunto

- Sinto informar mas eles estão dormindo. Sabe como é, depois de certa idade as pessoas começam a querer dormir mais cedo. Mas eu sirvo no lugar deles? – ela diz

- Claro – eu digo e novamente explico a história

- Nossa, Lucy. Que pena. Nós temos um quarto vazio se vocês quiserem, mas lá só tem uma cama. Eu posso disponibilizar nosso sofá também, se vocês quiserem

- Queremos sim, querida. Muito obrigada pela consideração. Podemos entrar? – minha mãe diz e Emma sai da porta que pudéssemos entrar.

- Vou levar vocês até o quarto. O sofá vai ficar com quem? – Emma pergunta e na hora meu pai fala

- Eu é que não vou ser

Minha mãe arqueia uma sobrancelha para ele e coloca a mão na cintura

- O que você falou mesmo? – ela pergunta com um tom de voz que deu para perceber que ela estava bem brava

- Eu disse que será uma honra para mim dormir nesse sofá, amorzinho –

- Que bom que foi isso que você falou – ela fala num tom mais brincalhão.

Eu amo meus pais. Ele são muito engraçados e eles combinam tão bem. Se um dia eu me casar, quero que a minha relação seja igual a deles.

Emma nos levou até o quarto que ela havia dito e disse para nós ficarmos à vontade

- Só uma coisa, vou deixar vocês ficarem aqui essa noite. Mas amanhã temos que falar com meus pais para ver se eles deixam vocês ficarem mais tempo – ela fala

- Tudo bem. Obrigada por tudo, Emma – eu agradeço

- Sim, querida, muito obrigada – minha mãe fala

- De nada, amorzinhos. Qualquer coisa estou aqui para ajudar – ela diz e sai do quarto.

- Ela é um amor de pessoa – minha mãe comenta

- Quando ela quer ela é legal – eu falo

- Estamos de favor na casa dela, então no mínimo seja agradecida e diga que a menina é legal

- Tá bom, mãe, a Emma é a melhor pessoa do mundo – eu digo ironicamente

- Assim está melhor, meu amor. Boa noite – ela fala e se deita na cama que havia no quarto e eu me deito do outro

- Mãe, por que você e o papai largaram tudo para ficar comigo? - pergunto

- Nós nunca abandonaríamos você. Lucy, você é o nosso bem mais precioso

- Vocês não tem vergonha de mim por eu ser boa?

- Claro que não, minha filha. Te aceitamos do jeitinho que você e além disso, eu não gosto de ser má. Prefiro mil vezes ser boa. Mas na Ilha não temos chances de sermos pessoas boas.

- Eu entendo, mãe. O papai também é bom?

- Seu pai é umas das pessoas mais boas que já conheci – ela fala e se vira para o outro lado

- Boa noite, mãe.

- Boa noite, meu amor.

~*~

Dormi num sono muito profundo. Mas uma coisa me acordou. Dois gritos ecoando da sala.

Levanto exaltada e vejo que minha mãe estava do mesmo jeito. Vamos correndo até a sala e encontramos meu pai e Carlos de Vil

- O que houve? – eu, minha mãe, Jane e Emma (que acabaram de chegar na sala também) falamos ao mesmo tempo e Carlos começa a explicar

- Eu cheguei na minha sala e me deparo com o Gil deitado no sofá. Me assustei e gritei

- E o grito dele me assustou, por isso eu gritei – meu pai fala

- E por que mesmo que você está aqui Gil? E CJ e Lucy também? – Carlos pergunta. Eu abro a boca para responder mas Emma vai na minha frente

- Eu os abriguei aqui pois os coitados ficaram sem casa depois da boa ação que fizeram à Sofia

- Explica essa história direito, Emma – Jane diz

- Não sou a Emma mas acho melhor eu explicar – eu começo e novamente conto a nossa história

- Ah, querida, claro que pode ficar aqui conosco – Jane começa – Você fez muito bem em resolver a situação por nós, Emma.

- Obrigada, mãezinha – Emma fala

- Mas tem uma coisa – Carlos fala

- O que? – eu pergunto

- Gil e CJ, vocês estão dispostos a largar a vida do mal e nos ajudar? – ele pergunta

- Sim, estamos – meus pais respondem juntos

- Então bem-vindos ao time


Descendentes: A Vingança De UmaOnde histórias criam vida. Descubra agora