Num impulso ela abraçou-me e só queria ficar assim para sempre.
André: Gosto quando me abraças repentinamente.- sorriu docemente- não precisas de corar. Eu: Eu não corei-disse atrapalhada, só que quanta mais falava, mais me "enterrava".
André: Ok princesa, vou fingir que acredito- disse abraçando-me de lado. Eu: André?-disse não desfazendo o abraço dele, que agora pousava a cabeça em cima da minha. André: Eu mesmo. -disse encarando-me com um sorriso.
*Meu deus, o sorriso dele é tão lindo e contagiante.- penso. - ok para com isso Bianca*
Eu: Podíamos ir dar uma volta, tomar um café, passear... fazer qualquer coisa. Não me apetece ficar em casa. André: Estamos á espera de quê mesmo?- disse já de pé e dirigindo-se para a porta. Eu: Calma, achas que vou assim? André: O que tem? Eu: Primeiro esta roupa não é adequada para ir passear, e segundo a minha cara está uma lástima. André: Para mim continuas perfeita. Eu: Pois sim. -digo irónica e dirigindo-me para o quarto.
5 min depois estava pronta. Saímos em direção a um café sossegado que ali existia perto de minha casa. Pedimos dois ice-teas, e por momentos ficamos a encarar-nos.
Eu: Em que tanto pensas? -pergunto a medo.
André: O Matteo não te merece. A tua amizade foi o melhor que recebi aqui em Milão. E continuo sem entender, ele achas que nós somos algo mais, ou ele simplesmente não tolera que tu tenhas outros rapazes amigos? Eu: Sei lá André. Eu não o percebo. Só tenho medo que ele faça alguma coisa. André: Se ele te fizer alguma coisa tu dizes-me logo, ok? Eu: Sim paizinho- gozei com ele. André: Amo-te amiga- disse abraçando-me. Eu: Isso soou estranho André- ri-me. André: Os amigos também se amam. - agarrou a minha mão e sorriu-me do jeito que só ele sabe sorrir.
Dava agora um gole no meu ice-tea, e André estava completamente colado ao telemóvel. O mais estranho era que as nossas mãos e ainda estavam juntas. O meu telemóvel vibrou:
*Notificação*- @andresilva9 identificou-te numa foto
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@andresilva9: "Afinidade não se explica, amizade não se força, confiança não se obriga e sentimento não se controla". 📍c/ @biancaguri
@afonsovsilva, @filipebarata10, @diogobarata88 e outras 50625 pessoas gostaram.
@afonsovsilva isso está sério 😂😄 @zevieira99 😏 @tiago_viieira biaaaa 😍
Sorri com a descrição, mesmo que ela suscitasse na minha cabeça algumas perguntas, e talvez aos fãs de André também, mas por incrível que pareça não me importa o que os outros vão pensar. Passei mais de metade dos meus últimos anos preocupada com que outros podem ou não pensar, e sinceramente tirei uma lição disso: os que outros pensam de mim não define quem realmente eu sou.
Eu: Obrigada André- apertei ainda com mais força a sua mão. André: Vamos dar uma volta? Eu: Sim vamos.
E saímos daquele café, os dois de mãos dadas.
Já cá fora: Parei, olhando para as nossas mãos. André: Desculpa Bia- disse largando a minha mão. Eu: Eu não me importo, só não quero que tenhas problemas com isto. Quer tu queiras, quer não, és uma figura pública, vais ter sempre pessoas que vão querer saber coisas sobre a tua vida pessoal, e embora não me importe o que os outros vão pensar, eu acho que devias olhar pela tua privacidade. André: Eu estou contigo aqui e agora, e também não me importa o que outros vão pensar. Não estamos a cometer nenhum crime- sussurrou ao meu ouvido.
A tarde foi de muito passeio e brincadeira. É impossível negar que ele me faz bem, e o que o meu sentimento por ele está a crescer. Mas eu não quero confundir as coisas, e tenho medo que este "fazer-me sentir bem" não passe de uma pura amizade, ou então de andar a passar muito tempo com André. Por outro lado quando penso que este sentimento pode ser apenas uma forte amizade, dou por mim a ter uma enorme vontade de beija-lo novamente. Em minha casa: Eu: E que tal vermos um filme ou alguma série no Netflix. André: Tens Netflix? -perguntou com os olhos a brilhar Eu: Sim, podes ir buscar o meu computador. Está no quarto. Eu vou fazer pipocas, se tu quiseres é claro. -disse com ar de gozo André: Quero muito- disse com uma voz de criança, e dando-me um beijo no topo da cabeça.
Estava mesmo a terminar de fazer as pipocas, quando sinto alguém a abraçar-me pela cintura. André: Precisas de ajuda linda? - disse dando-me um beijo na bochecha. Eu: Ahmm n..não, já estou a acabar. Já escolheste o que querias ver?-perguntei atrapalhada. André: Não, o que tu quiseres ver, eu vejo também- disse próximo de mim. Eu: Queres ir lá ver?- pergunto olhando-o nos olhos, a milímetros dos seus lábios. André: Por mim ficamos aqui, à espera que pipocas acabem-sorri. Eu: Precisas de mais alguma coisa? - pergunto. André: Preciso. Preciso disto- disse acabando com a distância que nos separava.
Um beijo que era tudo menos calmo, ele beijava-me de forma intensa, e os seus braços circundavam a minha cintura. Eu correspondia, e os meus braços estavam no seu pescoço, subindo por vezes até ao seu cabelo. O desejo entre nós era evidente, e André pressionava de tal forma o meu corpo contra o seu, que acabei por subir para o seu colo, onde este me levou até ao meu quarto.
André: Bia eu amo-te- disse deitando-me na minha cama, enquanto sorria e olhava ofegante para mim. Eu: André, eu ... André: Shiuuu- disse calando-me com um beijo igualmente tenso.
Não demorou muito até André tirar a sua camisola, uma vez que o calor entre nós era imenso. Eu tentava falar, mas não conseguia, a minha respiração estava demasiada acelerada.