Capítulo 17 - Muito obrigado.

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POV'Jimin

Dois dias se passaram, e eu ainda estou pensando em como contarei para Mark que matei o primo que ele tanto odiava.
Taehyung está me pressionando.
O que há com esse garoto?

Mas se eu não contar, ele conta.

Então agora estou indo ao encontro de Mark, dessa vez contando à Jungkook a verdade.

Vou dizer pra ele que eu matei o primo dele.

Eu não realmente o matei, não enfiei uma faca no coração dele ou atirei na cabeça dele. Mas eu não quero falar sobre isso...

Chegando no local onde marcamos, fizemos um toque que costumávamos fazer antigamente. Então sentamos em um banco em um espaço deserto, e fui direto ao ponto.

- Mark você gostava do seu primo, Taemin? - pergunto.
- Gostava... - Mark responde e me surpreende. - Bem longe de mim.

Eu ri.

- Por que vocês se odiavam? - pergunto curioso.
- Porque ele era um homofóbico nojento, ele disse pra minha mãe que eu era um enviado do inferno por gostar de garotos e não seguir o caminho de deus. - Mark debocha rindo. - Ela o expulsou de casa e me aceitou como sou.
- Vocês moravam juntos!? - pergunto.
- Sim, a mãe dele foi embora quando ele era pequeno, e o pai se matou por isso. - Mark responde.
- Ele se matou!? - sim eu estou sendo muito curioso.
- É...e você não vai acreditar porquê. - Mark diz.

Era como se estivéssemos falando do erro de um jogador de futebol quando estávamos na escola; eu, Jihyun e Mark. Éramos um trio bom, até eu me tornar idol e me afastar de algumas pessoas.

- Conte. - digo.
- A mãe dele descobriu que o pai dele era gay, e ela foi embora, mas o Taemin não soube até o pai se matar. - Mark ri
- Sério isso? - pergunto sem resposta.
- Sim. - ele assente. - Mas eaí, por que me chamou aqui?
- Sabe quando o Taemin morreu... - eu começo.
- A benção da minha vida? Sei sim. - Mark sorri.
- Eu fiz isso. Eu o matei. - digo.

O sorriso de Mark se desfez.

- Você o que? - ele pergunta.
- Eu o matei, eu matei o Taemin. - respondo firme.
- Bom...até eu queria fazer isso, mas não seria capaz. - Mark olha pra frente, pensativo. - Mas acima de tudo, obrigado.
- Por? - pergunto.
- Ele era um pé no saco! Parecia o ditador da Coreia do Norte! - Mark revira os olhos e eu rio.
- Não conte à ninguém por favor. - peço.
- Tá doido? Não quero te ver na cadeia, cunhado. - Mark me abraça de lado.
- Obrigado por compreender. - sorrio.
- Mas, vem cá...por que você o matou? Vocês eram melhores amigos. - Mark pergunta ainda a me abraçar.
- O mesmo motivo que o seu desejo de matá-lo. Ele ia contar para a minha mãe mas a diferença é que eu estava começando uma carreira, não podia deixar tudo isso em risco. - digo.
- Mas agora você contou pro mundo que namora o Jungkook. - Mark diz.
- O chefe nos obrigou e a minha mãe me chamou de aberração. - digo lagrimando.
- Ei, tá tudo bem. - Mark se separa do abraço e seca minhas lágrimas. - Eu, Jihyun, Jungkook, Taehyung e as armys estaremos com você.
- Eu te amo cunhado/amigo. - digo rindo de leve.
- Também. - ele responde.

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