Capítulo 1

229 11 2
                                    

Meu nome é Emilly Marie Roberts..
Tenho 17 anos...
Eu vou começar bem do começo, lá do começo, para entenderem bem..

Eu tinha 7 anos, estava no segundo ano, estava voltando da escola com algumas amiguinhas minhas, foi quando um homem me chamou do outro lado da rua, em um carro, e como morava naquele bairro minha vida toda fui, confiante, achando que nada iria acontecer comigo..

Eu fui e ele pediu minha ajuda, disse que não conhecia o bairro muito bem e que precisava chegar em um posto de gasolina, eu disse que tinha um logo ali, e quando virei-me para apontar, ele me puxou para dentro do carro

VI minhas amiguinhas saindo correndo e gritando, tentei gritar mas ele tampou minha boca, disse para ficar quieta antes que algo de ruim aconteça comigo..

Mas já estava acontecendo algo muito ruim, estava em um carro com um estranho, mas o pior é que não fazia idéia das suas intenções comigo..por um segundo pensei que ele iria me matar..mas no outro segundo fiquei olhando através do vidro, tentando reconhecer o lugar, minha mãe nessa altura devia estar preocupada, ligando na escola, ou até pra polícia,  sempre chego em casa no mesmo horário, não moro longe da escola..

Então ele parou o carro em um lugar muito, muito estranho
Deserto..não tinha uma alma viva respirando naquele lugar .

- O QUE VOCÊ QUER COMIGO? - Me exaltei, não queria estar ali, estava com medo, só queria ir pra casa..

-Calma garotinha, prometo que não irá doer..

》》》》》》》》》》》》》》

-EMILLY VAI SE ATRASAR GURIA, DESCE !! - Argh! É 07:00 da manhã, minha mãe não poderia vir aqui me chamar normalmente como uma mãe normal?

Me arrumei, coloquei meu moletom preto, qual nunca tiro do corpo pra esconder certas cicatrizes, sabe..

Desci para tomar café antes de me atrasar por completo..
Meu pai é um homem muito ocupado, então ele me leva pra escola correndo para ir ao trabalho, as vezes ele nem volta pra casa, eu sei esse segredo dele..

Tomei café e entrei no carro, para esperar o mesmo, no caso da minha mãe..já foi trabalhar..

Ela voltava altas horas da noite, lá pra 1 ou 2 da manhã..

E como meus pais quase nunca estão em casa, fico com Joana, empregada da casa, ela me faz companhia.

Meu pai entrou no carro, ligou o mesmo e dirigiu em direção a escola..

Cheguei lá e certos idiotas já começaram com essas brincadeiras infantis.

-Eai, Carrie.

- Olha a cara dessa garota, cuidado, deve ter um pacto com o capiroto.

*Risos*

-É TENHO MESMO, E CUIDADO COM ESSAS PALAVRAS SE NÃO VOU ADICIONAR NA LISTA DOS QUE IRÃO MORRER

Pararam de rir e saíram dali com medo.
Claro que é brincadeira, eu só queria fazer com que eles parassem com essas brincadeiras idiotas..

-Amo você com suas brincadeiras..- Já conhecia essa voz, Hannah

-Eai rapariga - falei me virando..

Mesmo odiando e sendo odiada naquela merda de escola, tinha uma amiga, apenas uma..

-Vamos pro inferno?

- Partiu..

Entrei na sala de aula e sentamos no fundo
Não acredito que vou ter que aturar seres humanos por tantas horas..

Sinal

GLÓRIA AO CRIADOR DA NUTELLA VOU EMBORA

- Emi, vamos no parque hoje?

- Não tô muito afim não, Quero mais ficar em casa, preciso atualizar Supernatural..

- Eu vou lá para ler a tarde, se mudar de idéia já sabe onde me encontrar.

- Certo..

Guardei alguns livros no meu armário e fui pra casa, tenho que ir com um motorista particular, minha mãe ficou com muito medo de aquilo acontecer de novo...

Quando cheguei em casa, tirei aquela roupa e almocei, fiquei assistindo Supernatural no meu quarto mais ou menos o dia todo...

Umas 17:00 horas fui tomar banho e liguei pra Hannah

RAPARIGA
MOBILE

-Que ce quer ?

-Tá lendo no parque ainda?

- Tô.

- Tô indo prai..

Peguei um livro meu e fui em direção ao parque, não posso sair de casa sem permissão da minha mãe, mas como eu sou do foda-se, tranco a porta do quarto e pulo a janela.

Cheguei lá e fui em direção da árvore e o banco, onde eu e a Hannah sempre ficamos lendo..

Cheguei e sentei ao lado dela, e comecei a ler..

O Diário de Uma DepressivaOnde histórias criam vida. Descubra agora