Capítulo 2 - Raiva e ciúmes

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Liam

No outro dia acordei cedo para poder ajudar na fazenda não posso vim morar aqui e não fazer nada para ajudar, certo? Levantei tomei meu banho coloquei uma blusa branca e outra xadrez por cima preta, uma calça jeans rasgada, fui até a cozinha e encontro Miguel e minha tia Elizabeth tomando café.

— Bom dia — Falo assim que entro no local

— Bom dia — Os dois me responde

Sentei e comecei a conversa com minha tia tentei puxar papo com o Miguel mais ele quase não respondia, ele deve ficar de mau-humor quando acorda, saí junto com o Miguel para poder ajudar em algo. Não sei trabalhar nesses lugares, mas vou tentar fazer o meu melhor.

— Então oque eu posso fazer, para ajudar? — Pergunto

— Você pode calar essa boca e se virar sozinho — Me responde forma grossa. Nossa que mau-humor gente.

— Que bicho te mordeu? — Pergunto assustado com o seu jeito grosseiro.

— Oque eu acabei de falar? — Me olhando sério.

— Tá bom seu ruivo nojento, vou pergunta pra outra pessoa — Saí  andando. 

— Você me chamou de quê? — Grita para eu escutar já que estou longe dele.

— Você me mandou cala a boca lembra? Não vou falar mais, idiota — Grito de volta.

Sai andando procurando alguém para eu pergunta oque posso fazer ou algo do tipo, andei um pouco e avistei uma moça muito linda, com uma blusa xadrez vermelha amarrada mostrando a barriga, um short e uma bota.

— Oi? Desculpa atrapalhar, mais eu não sei muito bem oque eu posso fazer aqui para ajudar, será que poderia me dizer oque eu posso fazer ou procurar alguém que saiba? — Pergunto.

— Bom deixa eu vê — Coloca o indicador no queixo como se estivesse pensando- Você pode ajudar eu a alimenta os animais, oque acha? — Pergunta com um sorriso no rosto.

— Por mim tudo bem, alías, meu nome é Liam — Estendo minha mão na sua direção. 

— O meu é Charlotte. 

Alimentamos os animais, depois fomos onde os outros estavam e começamos a ajudar a panhar uvas, sim minha tia tem uma plantação de uva nem eu sabia disso, vou pegando e colocando na caixa que Charlotte está segurando, tempo depois vi que ela estava meio distraída e não prestava atenção nas coisas então resolvi chama sua atenção.

— Charlotte? — chamo ela que dá um pulo por causa do susto que leva.

— Sim! — Pergunta ainda desnorteada.

— Aconteceu algo? Ficou distraída — Pergunto.

— Eu estava olhando aquele Deus grego, logo ali — Aponta para um homem de costas com o cabelo em um coque. Espera eu conheço ele.

— Ele é um idiota — Digo sem interesse algum.

— Como sabe disso? Por acaso já falou com ele? — Seu interesse me pega desprevinido. 

— Claro, ele é meu “primo" — Faço aspas com os dedos para falar o primo.

— Sério? Não acredito, então você é primo do Miguel, você tem que me apresentar para ele — Fala toda eufórica.

— Não, tenho não. Se apresente sozinha — Faloo enquanto coloco os cachos de uva na caixa.

— Nossa, como você é primo dele pensei que me daria uma força. Gosto dele desde que cheguei aqui — Falo com um olhar triste.

— Olha só Charlotte, eu cheguei aqui a dois dias nem conversei com ele direito e, outra não gosto de ficar me metendo em assunto que não me diz respeito, porque se algo der errado vai sobrar para mim, então me desculpe mais se quiser algo com ele, faça você mesma — Continuo fazendo o meu trabalho.

— Tudo bem, só julguei que você era meu amigo e me ajudaria nessa — Faz cara de tristeza. 

— Chantagem emocional não funciona comigo — Pego a caixa de uva para colocar no caminhão.

Depois da nossa pequena conversa ela voltou a se concentra no trabalho, deixando aquele jumento de lado, estou com raiva por ele ter falado daquele jeito comigo, eu não fiz nada para me tratar daquele jeito.

Três horas volto para casa, estou morrendo de fome, e vou direto para a cozinha chegando lá tinha um monte de comida em cima da mesa. Quando vou me sentar minha tia me para?

— Nada disso, pode ir lavar essas mãos — Lavo minhas mãos e me sento, me sirvo de quase tudo - Você não viu o Miguel? — Pergunta.

— Vi sim, mais foi cedo. Porquê? — pergunto.

— Porque já era para ele estar aqui — Fala preocupada.

— Quer eu vá procurar ele, para a senhora? — Pergunto.

— Sim, mas termina de comer — Quando termino minha comida saí pra procura ele, já que minha tia está preocupada. Andei muito e nada de encontrar ele fui ao estábulo dos cavalos passei pelo Zeus entre outros cavalo e nada, quando ia sair de lá escutei uns barulhos, fui olhar para vê se era ele, fui seguindo os barulhos quanto mais eu chegava perto mais conseguia ouvi melhor, mas não são barulhos de passos e sim gemidos, quem são os putos que está fodendo aqui, andei mais um pouco e quando vi que se tratava do Miguel e Charlotte, fiquei paralisado olhando senti meu estomago embrulhar e sai o mais rapido possivel dali — Achou ele? — Pergunta minha tia assim que entro.

— Sim, mas quando ele chegar pergunte pra ele onde estava e com quem — Falo e vou para o meu quarto deixando-a sem entender nada. 

Porque eu estou com raiva do que acabei de ver, ele não é nada meu então não tem porque ficar assim, será que estou com ciúmes? Não, é impossível, não estou com ciúmes só estou com raiva daquele escroto, porque minha tia estava aqui toda preocupada com ele, enquanto ele está lá fodendo aquela mentirosa. Ainda diz que não tinha coragem de falar com ele, agora imagina se tivesse. Tomo meu banho e vou para sala vejo minha tia conversando com ele, passo reto e vou até à cozinha beber água — Oque você quer? — Pergunto quando vejo ele vim até mim.

— Oque você disse para minha mãe? Porque ela está nervosa comigo? — Pergunta nervoso.

— Eu não disse nada, se vira e descobri sozinho — falo e saiu andando deixando-o na cozinha, mas consigo escutar ele falando:

— Vou transformar sua vida em um inferno, enquanto estiver aqui.

Então vamos ver quem consegui fazer isso primeiro.

Meu Pecado Ruivo (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora