Meu Pecado Ruivo (Romance gay)

capítulo 21 - Acidente

Liam

— Não vou fazer nenhuma besteira eu juro — disse, me beijou, tinha esquecido de como é bom beijar ele sentir essa pegada forte a barba espetando, esqueci de como é beijar aquele que se ama. 

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Já tinham se passado alguns dias desde todos aqueles acontecimentos, agora está tudo resolvido, era para eu estar feliz com tudo isso? Sim mais não estou, bom em parte sim mais em outra não porque a Nicolle está indo embora! Sim minha gente os pais dela voltaram e ela está  indo embora.

Bom e eu estou aqui afastado de todos enquanto ela se despedi deles, não queria que ela fosse, mas também não vou fica dando uma de sentimental vou ser forte, não posso demonstrar fraqueza isso não combina comigo, vejo ela vindo em minha direção.

— Oi — disse sorrindo. 

— .... — não respondi só fiquei encarando ela.

— Vou sentir saudades, mais prometo vir te visitar sempre que der — disse e veio me abraçar eu retribui — Tchau gatinho —  fiz um sinal com a cabeça, oque fez ela me olhar triste e assim foi embora. 

— Não acha que foi meio grosso com ela? — perguntou o Miguel.

— Sério? Vai me dizer que fui grosso com ela, sendo que sempre que ela falava com você a xingava — falo. 

— Mais eu não era amigo dela — disse e saiu andando, Ok essa doeu,acho que eu realmente deveria ter agido de forma mais carinhosa com ela certo, a culpa não era dela.

Resolvo deixar isso de lado e entro, vou à sala e fico sentado no sofá olhando o nada, vejo uma foto nossa na mesinha que tem ali pego e fico olhando lembrando do dia em que tiramos essas foto. 

— Vai Liam faz um biquinho — falava ela rindo.

— Só um sorriso tá bom. 

— Que sorriso oque, sorriso é dos anos 90 agora é biquinho e língua pra fora amor hahahahah.

— Ok eu desisto — e assim tiramos a foto.

— Vou tentar revelar depois uma pra mim e outra pra você, e quando eu for embora vou levar ela junto comigo, assim vou sempre lembrar que eu tive um amigo verdadeiro que nunca me abandonou e,  mesmo se um dia eu perde-lá sempre vou ter você no meu coração gatinho.  

Quando volto a mim vejo que estou chorando horrores, levanto e vou para o meu quarto pego o meu celular e tento ligar pra ela mais nada de atebder, tento outra vez e nada, bom deve estar descarregado. 

Deito na cama e fico jogando um pouco no celular até o Miguel invadir o meu quarto.

— Você sabia que é feio invadir o quarto dos outros assim? — digo olhando ele serio.

— E desde quando preciso bater, para entrar na MINHA casa — disse

— Pelo que eu saiba a casa não é sua, é da MINHA tia — digo.

— Essa casa vai ser MINHA daqui a dois anos quando, MINHA mãe vai passa tudo isso aqui para o meu nome então tudo aqui é MEU inclusive esse QUARTO e VOCÊ também — disse.

— E quem disse que eu sou seu? — pergunto lançando um sorriso safado pra ele.

— Quer que eu te mostre? — perguntou.

— Ah eu quero — digo sorrindo. 

Ele começou a tirar a camiseta e depois sua calça e ficou só de cueca e subiu na cama e deitou em cima de mim, começou a me beijar desceu até o meu pescoço, tirou minha blusa e bermuda depois nossas cueca.

— Está pronto? — perguntou.

— Pra você sempre — disse e, então ele enfiou. O resto vocês já sabem oque aconteceu então não vou falar nada.

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Já a noite acordei com o Miguel todo em cima de mim levantei e fui tomar um banho.

Depois de tomado banho e ter me vestido,fui chamar o Miguel, que estava todo esparramado na cama. 

— Miguel... Miguel… miigueeelll… ACORDA DEMÔNIO — gritei e ele acordou todo assustado com o cabelo parecendo um ninho de passarinho

— Nossa Liam você deveria me acorda com mais carinho — disse com uma carinha de sono.

— Eu tentei ruivo,mais o problema é que você não dorme, você morre então fica complicado te acorda com carinho, agora levanta e vai tomar um banho,vou estar lá embaixo com a tia — dei um beijo no seu rosto e fui à cozinha. 

Encontrei minha tia e comecei ajudar ela a preparar a janta, minha tia pode até ter muito dinheiro e ter muitos empregados, mais ela não admite que ninguém cozinhe para ela, ela fala minha comida eu faço e eu gosto de cozinhar então não preciso de ninguém me servindo.

Depois de um tempo o Miguel desce e senta na mesa, onde da para ver eu e minha tia de costas.

O telefone toca e ela sai correndo para atender, deixa eu cuidando do resto, fico preparando o resto, mais me sinto meio desconfortável olho para trás e vejo o motivo.

— Oque você está  fazendo? — pergunto. 

— Estou te olhando, não está vendo? — perguntou. 

— Você está me atrapalhando — digo.

— Não, estou não. Eu estou aqui sentado bem longe de você não tem como eu estar te atrapalhando — disse com um sorriso debochado no rosto.

— Não quero que fique me olhando — digo já com raiva — Isso atrapalha é estranho, me sinto desconfortável.

— Hum! — ele levanta e começa a vim até mim chega pert, fala no meu ouvido — está  desconfortável agora?  — sussurra.

— Mi-Miguel — digo com a voz trêmula.

Ele não fala nada, só me lasca aquele beijo cheio de pegada, meu deus como é bom, ele me pega e me põe em cima do balcão começa apertar minhas coxas, beijar meu pescoço e volta pra minha boca, ficamos nisso por um bom tempo até eu começa a sentir um cheiro de queimado, à comida.

— Merda — dou um empurrão nele e desço e vou olhar as coisas, ufa ainda bem que não queimou muito tomara que minha tia não sinta o gostinho do queimado senão ela vai me xingar tudo. 

— Está vendo oque você fez?  — digo para o Miguel.

— Eu não fiz nada, você que não prestou atenção — quando eu ia xingar ele minha tia aparece na cozinha desesperada.

— Oque foi mãe? — pergunta o Miguel.

— Ah Nicolle e os pais dela sofreram um acidente de carro e,  estão em estado grave no hospital.