- April. - chamou Gabe fazendo um carinho em seu rosto -
A mesma virou-se na cama e abriu os olhos com dificuldade, por causa da luz do sol que entrava pela janela.
- Sabes que dia é hoje? - perguntou Gabe sentando-se na cama -
- Domingo.
- Também, mas hoje também será um dia muito especial. Levanta e tome um banho, que vamos sair para passear.
- Gabe, eu não tenho cabeça de sair hoje.
- April por favor, faz isso por mim. Não te vais arrepender.
A mesma suspirou e levantou-se da cama indo em direção ao seu quarto tomar um banho. Gabriel, que estava todo arrumado, desceu as escadas e sentou-se no sofá a espera de April. Ele vestia umas calças jeans e uma camisa suéter da cor azul claro, como a cor dos seus olhos. Nos pés tinha um ténis e nas mãos, o telemóvel a mexer para passar o tempo.
Alguns minutos depois, April desce as escadas nada animada com o passeio. Vestia umas calças jeans também, tendo em conta ao frio que se fazia naquele dia. Tinha um suéter vestido também da cor preta e umas botas da mesma cor.
- Aonde vamos, Gabe?
- Dar uma volta. Não é preciso irmos com os casacos, pois nem vamos sair do carro.
April assentiu e foram em direção à garagem. Gabe abriu o BMW e olhou para April que abria a porta do passageiro.
- April, tu não vais aí.
A mesma franziu o cenho e fechou a porta.
- Aonde queres que eu vá? No porta-malas?
Gabriel deu uma pequena risada antes de responder:
- Isso não sei. Eu tinha em mente em ires a conduzir.
Automaticamente, o coração de April bateu mais forte.
- Estás a brincar, certo? - deu um riso nervoso - Mesmo depois de ontem eu ter-te contado o meu passado, queres que eu conduza?
Gabe andou até ela e olhou bem para a sua feição.
- Tens de ultrapassar esse trauma, April e eu vou estar aqui para te ajudar.
- Eu não vou conseguir. Nunca.
- Vais sim porque estou ao teu lado. - disse apertando a sua mão - Tenta, não porque eu estou a pedir-te, mas sim porque precisas. Se não conseguires hoje, iremos tentar até que consigas.
April fechou os olhos e suspirou. Abriu os olhos verdes e apanhou as chaves do BMW e deu a volta entrando no lugar do motorista. Gabe sorriu e abriu a porta sentando-se ao seu lado. April respirou ofegante. Já fazia alguns anos que não praticava.
- Vai com calma. O primeiro passo é colocarmos os cintos de segurança e depois colocas a chave na ignição. E só quando tiveres a certeza, abres a porta da garagem e sais. Tudo bem?
April apenas assentiu. Colocaram os cintos e April colocou a chave na ignição, mas não mexeu na mesma. Colocou as mãos no volante e apertou o mesmo com força. Gabriel olhava aquilo calado. Ele estava ali apenas para dar apoio à April. Algumas lágrimas formaram-se em seus olhos, mas ela recusou-se deixá-las caírem. Suspirou fundo e ligou o motor. Abriu a porta da garagem e ficou parada.
Gabe colocou a sua mão na dela e a mesma volta-se para o marido.
- Tu consegues. Não te esqueças que estou aqui.
April assentiu e colocou o pé na embriagem e depois no acelerador e saiu da garagem, em que a porta fechou sozinha de seguida. Gabriel sorriu satisfeito e colocou a sua mão na perna da esposa que estava nervosa e levemente tremia.
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Marriage Contract
RomanceE se um contrato fosse salvar a empresa que você aprendeu a amar? Aceitarias? Ou não? Plágio é crime. Se eu tive a capacidade e inteligência de escrever os meus livros, vocês também irão conseguir. Fica a dica :)