Capítulo 4

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Atualidade

O ano é de 2017.

Treze anos depois e Felipe já não era um garoto raquítico e apaixonado, agora um homem em todos os aspectos. Não tinha mais aquela aparência desleixada, agora era cheio de estilo e confiante. Na adolescência foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide, passou por muitas seções psiquiátricas e a alguns tratamentos, hoje a doença esta estabilizada, só que os remédios os antipsicóticos, o acompanhariam pelo resto da vida.

Por muita coincidência ou azar ele herdou toda a herança de seu avô paterno o levando a se mudar para um apartamento no Centro de Vitória da Conquista na Bahia, uma cidade tranquila e boa de viver.

Felipe era dono de uma joalheria no shopping da cidade. Ele gostava de trabalhar, assim distraia sua mente e não seria um mero observador de seus funcionários.



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Em um dia qualquer duas mulheres entrou em sua joalheria, como outras mulheres sempre faziam, Felipe não sabia o que era, mas uma delas chamou sua atenção, tinha cabelos pretos e compridos

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Em um dia qualquer duas mulheres entrou em sua joalheria, como outras mulheres sempre faziam, Felipe não sabia o que era, mas uma delas chamou sua atenção, tinha cabelos pretos e compridos. Elas observavam as prateleiras com um brilho no olhar.

- Emy olha que lindo esse aqui? – disse a moça negra e bonita que estava do outo lado da vitrine.

A de cabelos negros e compridos foi para o lado da amiga.

- Nossa Hilana muito lindo mesmo. – falou admiranda com a peça, ela se curvou para olhar melhor.

Aquele simples nome despertou algo há muito tempo adormecido dentro de Felipe e antes que uma das recepcionistas fosse atendê-las, ele mesmo fez.

- Olá senhoritas, Boa Tarde! Estão gostando? – ele mostra toda a sua simpatia. -Nossas peças são todas trabalhadas a mão, são peças únicas, feitas por encomenda.

- São lindas! Mas só estamos dando uma olhadinha mesmo. – diz Hilana meio sem jeito.

- Se sintam a vontade, posso apresenta-las uma coleção exclusiva? – ele se aproxima delas.

- Quê isso não precisa, essas são suficiente e só passamos para olhar mesmo. – Emilly o olha nos olhos.

- Eu faço questão. – Felipe retribui o olhar e ela logo devia os seus.

- Como sou mal educado, meu nome é Felipe e os seus? – da um sorriso de canto, ainda a olhando, ignorando o constrangimento dela.

- Eu me chamo Hilana e o dela é Emilly. – disse Hilana estendendo a mão para cumprimentar Felipe.

- Prazer em conhecê-las. – mostra seu belo sorriso satisfeito com a descoberta.

Ele mostrou tudo, tentando as segurar por mais um tempo ali. Dinheiro para comprar, elas provavelmente não tinham, suas peças eram caras. Só que ele tinha quase certeza que aquela Emilly era uma velha conhecida dele.

O tempo passou e ele não tinha o que fazer para distraí-las e mantê-las ali. Elas se despediram e foram embora, deixando um Felipe frustrado para obter um pouco mais de informações daquela que um dia foi sua amada.

Pensamentos   Perversos  Vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora