Capítulo 9

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Uma hora e meio depois, Felipe olha para o lado e fica com pena de Emilly, ela está toda torta no banco, quando acordasse estaria com o corpo todo dolorido.

Ele parou o carro, tirou Emilly do banco do passageiro e a pegou no colo, senti-la em seu braços, aquele corpo quente e macio, o cheiro de seus cabelos fez recordar da adolescência e da última tarde onde fizeram amor pela única vez, como amava aqueles cabelos negro, agora não tão longos, mesmo assim bonitos.

Felipe amava cada centímetro do corpo de Emilly, ela não tinha defeitos e durante todos esses anos ele só idolatrou-a. Com o movimento, ela abriu os olhos e resmungo alguma coisa, ele a colocou deitada no banco traseiro e sentou, colocando a cabeça dela em seu colo. O desejo de beija-la era surreal, vê-la bem ali pertinho dele e só para ele, causava tremores por todo o corpo de ansiedade, mas contentou-se em beija lhe somente a testa.

- Acorda meu amor, está perdendo a paisagem! – fala baixinho enquanto fazia cafuné em seus cabelos. Ela fechou os olhos e ele voltou a dirigir.

Já estava amanhecendo quando chegaram ao sítio. Felipe pegou Emilly no colo novamente e seguiu indo para dentro da casa, ela tentou abrir os olhos, mas a claridade a impediu, as pálpebras estavas pesadas, se sentia mal e com dores de cabeça, um sono fora do normal a deixavam desorientada em tempo e espaço, tudo parecia mais um sonho maluco onde não conseguia acorda.

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Emilly foi movimentando o corpo aos poucos antes mesmo de abrir os olhos, parecia que tinha levado uma surra, tudo doía

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Emilly foi movimentando o corpo aos poucos antes mesmo de abrir os olhos, parecia que tinha levado uma surra, tudo doía. Ao abrir os olhos sua visão tomou foco do ambiente, estava em um quarto grande e claro, a parede da cabeceira da cama eram floridas com pinturas delicadas, já as outras paredes eram em branco gelo e detalhes nos roda pés em dourado, a mobília rústica dava um ar de casa antiga, porém luxuosa, tudo ali era lindo.

Demorou um pouco para ela entender onde estava e quando isso aconteceu, levantou em disparada abrindo a porta e saindo escadas a baixo, a casa era imensa, em outro momento pararia para admirar e seria a casa de seus sonhos, só que as lembranças da noite anterior não deram lhe espaço para isso.

Ao chegar à porta principal a encontrou aberta, sua surpresa foi ainda maior ao sair dela

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Ao chegar à porta principal a encontrou aberta, sua surpresa foi ainda maior ao sair dela. A frente da casa tinha um grande jardim com flores campestres coloridas, ao meio uma fonte que jorrava água através da jarra de um anjinho, logo adiante uma plantação de eucaliptos e uma estradinha de terra que sua visão não conseguiu chegar ao final dela.

Resolveu dar a volta e ir para os fundos da mansão, correu entre as hortas, tinha também um pomar com algumas frutas que agora Emilly nem se lembrava de quais eram, sua fuga era mais importante, logo a diante passou por chiqueiro com porcos enorme...

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Resolveu dar a volta e ir para os fundos da mansão, correu entre as hortas, tinha também um pomar com algumas frutas que agora Emilly nem se lembrava de quais eram, sua fuga era mais importante, logo a diante passou por chiqueiro com porcos enormes, as galinhas soltas e espalhadas atrapalhavam seu caminho, pulou a cerca de arame farpado e se deparou no meio de um curral, teve medo dos bois gigantes, musculoso com chifres medonhos que tinham lá, desacelerou a corrida e caminhou devagar e quando chegou do outro lado o paredão de eucaliptos estava a sua frente.

Emilly começou a escutar latidos que se aproximavam a cada instante, se embrenhou eucalipto adentro, as pernas estavam pesadas por conta do esforço, lembrou-se das diversas vezes que sua cunhada a chamou para fazer academia, nunca quis, sempre for...

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Emilly começou a escutar latidos que se aproximavam a cada instante, se embrenhou eucalipto adentro, as pernas estavam pesadas por conta do esforço, lembrou-se das diversas vezes que sua cunhada a chamou para fazer academia, nunca quis, sempre fora uma pessoa sedentária e agora se arrependerá, suas coxas roliças não a ajudavam em nada.

Decepção pior foi depois de algum tempo e de tanta correria se deparar com um rio e sem barco nenhum a vista para atravessa a margem.

Emilly entrou em pânico quando um rottweiler preto de dentes enormes corria em sua direção, quando já estava bem próximo, alguém assobiou e o cachorro parou, só ficou rosnando a olhando como se estivesse em frete a sua cassa, na verdade ela era a cassa dele.

Felipe andava vagarosamente de cabeça baixa e balançava em forma de desaprovação ao comportamento de Emilly.

- Emilly, Emilly! Por que fez isso querida?

Ele passava a mão atrás do pescoço e se aproximava mais ainda dela. Ela por sua vez, estava com o rosto banhado em lágrimas, o corpo tremia enquanto as pernas latejavam de dor e cansaço.

- O que você quer comigo Felipe? – foi o que disse com a voz trêmula.

Ele a olhou dando um sorriso de lado.

- Eu? Eu não quero nada minha princesa, sabe por quê?

Ela balançou a cabeça em negativa.

- Não quero, eu já tenho. Emilly agora você é completamente, inteiramente minha e de mais ninguém.

E com isso a agarrou pelos braços, enquanto ela se debatia e gritava por socorro, tirou novamente o pano embebido de amônia do bolso encobrindo o nariz dela que logo perdeu a consciência, ele fez todo o caminho de volta com ela sobre os ombros, enquanto cantarolava uma música qualquer, satisfeito por tê-la ali.

Pensamentos   Perversos  Vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora