Capítulo 6

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Alguns dias depois ele já conhecia toda a rotina de Emilly, os horários que ela saía de casa e quando voltava, sabia para onde ela ia e com quem. Ela tinha uma rotina e ele gostava de rotinas.

Felipe passou a ser descuidado com os horários dos seus remédios, no trabalho fica desatento e passando muito tempo no escritório. Vivia ansioso e tinha horário de chegar e de sair, não o tradicional, mas aquele cujo envolvia a Emilly.

Foi em um desses plantões em frente á casa dela que ele a viu sair, esperou ela se distanciar, colocou o capuz e a seguiu.

Emilly entrou em uma lotérica e ficou parada na fila por alguns minutos. Felipe entrou na lotérica, dando a entender que estava ali por acaso, se aproximou dela.

- Olá Emilly? – Felipe tocou a mão no ombro dela, fazendo-a se virar um pouco assustada o olhando nos olhos, agitando cada célula do seu organismo.

- Sim? - disse ela com desinteresse.

- Não está se lembrando de mim? – ele fala meio frustrado.

Ele se aproxima um pouco mais, com isso a ver enrijecer a musculatura da mandíbula, sinal que não estava se sentindo a vontade.

- Me desculpe, infelizmente não. – virando rápido e dando um passo a frente.

Emilly se sentiu constrangida diante Felipe, era um homem bonito e aparentemente rico, como ela podia o conhecer?

Insistindo naquela conversa ele completou.

- Sou Felipe, estudamos juntos no Colégio Rosende em São Paulo e nos vimos aqui no shopping na minha joalheria! – se sentindo constrangido de ante dela.

A mente Emilly deu uma volta em lembranças, como o mundo é pequeno! Ela o olhou boquiaberto. Príncipe?

- Nossa! Agora me lembro de quanto o tempo passou em? – ela disse ainda sem acreditar.

Como pode ter tanta coincidência? Como ele poderia esta bem alia sua frente? Boas recordações invadiram sua mente, passar a adolescência com seus amigos foi o melhor período de sua vida.

- Foram 13 longos anos! – Felipe tinha cada lembrança fresca guardada na memória, mesmo depois de tanto tempo.

- Sinceramente você mudou muito Felipe nunca iria te reconhecer, caso o vê-se na rua. – Emilly diz com sinceridade.

- Já você mudou quase nada, está ainda mais bonita. – ele disse isso com admiração em cada palavra olhando fixamente para seu rosto.

Envergonhada Emilly resolve mudar de assunto.

- Nossa! Você morando aqui? Que coincidência em? – ela fala sentindo o clima mais leve.

Felipe preferiu não força a barra, sabia que ela era casada e conhecia muito bem seu caráter, ela não lhe daria oportunidade para entrar em assuntos românticos ou coisa do tipo.

Preferiu contar a ela sobre a herança herdada por seu avô e toda essa mudança de vida. Emilly por sua vez contou algumas coisas de sua vida que Felipe já sabia, só acrescentando alguns detalhes. Descobriu que ela não trabalhava no hospital e sim fazia estágio lá.

Pensamentos   Perversos  Vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora