Capítulo 13

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Emilly acorda debaixo de pesadas cobertas e encima de um colchão macio, a janela do quarto estava aberta e a luz do sol batia em seu rosto.

Que sensação boa, passar dois meses dentro de um banheiro escuro e frio não foi nada fácil.
Felipe aparece no seu campo de visão, todo sorridente com uma bandeja nas mãos. O cheiro de café com leite, torradas com manteiga derretida por cima fizeram seu estômago roncar.

- Como se comportou bem princesa trouxe isso para você. Um café da manhã completo meu amor.

Na bandeja tinha também iogurte, um como com suco de laranja, uvas, geleia, cereais, presunto, queijo e o que mais amava uma barrinha de chocolate. Ele agia como se nada estivesse acontecendo e com as forças que tinha Emilly o enfrentou.

- Para de me chamar assim seu idiota, imbecil. Como consegue agir como se nada tivesse acontecido? – Emilly o fuzilou com os olhos.

Felipe colocou a bandeja na mesinha ao lado da cama depois se jogou por cima da Emilly, prendeu os braços com uma única mão acima de sua cabeça e disse:

- Olha aqui, você é minha e ajo do jeito que bem entender. – segurou o maxilar dela com força - Ou você me respeita como seu dono ou vou ter que te punir e olha que não quero isso!

- Você é um maluco, retardado, minha família está mim procurando e você vai ser preso, seu doente.

Emilly deu uma joelhada entre as pernas de Felipe, só que os cobertores eram muito grossos, não causou tanto impacto.

Ele saiu de cima dela e foi em direção á porta do quarto, abriu e ficou a olhando.

- Você vai me deixar sair Felipe? Eu te prometo que não conto nada a ninguém

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- Você vai me deixar sair Felipe? Eu te prometo que não conto nada a ninguém. – levantou da cama apressada e foi em direção da porta.

- Como você é bobinha princesa, eu vou te punir.

Entrou no quarto, trancou a porta, exercendo todas as suas forças, jogou Emilly na cama, arrancou de qualquer jeito o moletom dela, desceu suas próprias calças com a cueca junto, violentando-a sem remorsos.

Emilly se viu rasgada por dentro, a dor era insuportável, ela implorou para ele parar, chorou, gritou o empurrou nada era capaz de para-lo. Nem mesmo o sangue que escorria entre suas pernas.

Felipe era duas vezes maior, tinha um corpo todo musculoso e ela a mais de dois meses vivia sem se alimentar direito, seu corpo que já tinha perdido alguns quilos, não a ajudara a defende-se.

Minutos que se transformou em horas, ele fez o que bem quis e quantas fezes seu corpo recuperava ele voltava a violenta-la de novo e de novo. Emilly chegou a um momento que não chorava e nem reagia, só sentia tudo calada.

Depois Felipe se levantou colocou a bandeja na pia do banheiro ligou as torneiras da banheira, encheu com água fria, pegou Emilly no colo que ainda estava dormido exalta e machucada e de uma vez a colocou na banheira. No susto, respirou água e começou a sufocar.

Felipe não fez nada, simplesmente saiu desligando todas as luzes, a trancando no quarto sozinha com sua dor.    

Pensamentos   Perversos  Vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora