Capítulo 12

19 6 0
                                    

Dia do sequestro.

O marido de Emilly chega de viagem e encontra a casa arrumada e o seu jantar pronto. Toma um banho, vesti o pijama, esquenta a comida, depois de comer, senta no sofá liga a TV, assisti a um programa qualquer enquanto espera a esposa chegar.

Por volta das 22hs seu telefone toca.

Tum... Tum...Tum...

Olha no visor e é sua esposa.

Ele - Alô meu amor! Já está chegando?

Emy - Oi amor! Não, estou no ponto de ônibus ainda. E como foi a viagem?

Ele - Foi tranquila, só estou muito cansado.

Emy - Percebi por sua voz.

Ele - Chega logo, estou morrendo de saudades de você.

Emy - Eu também meu amor, daqui uns trinta minutos eu chego, para te dar aquela massagem.

Ele - Te amo, vem logo.

Emy - Também te amo. Tchau!

Não via a hora em vê-la chegar a casa, preparou um café, porque ela não gostava de jantar e a aguardou. Uma hora depois e nada dela chegar, ligou em seu telefone e ela não atendeu.

Ele preocupado vai até o fundo da casa e entra na casa de sua mãe, eles moravam na frente, acorda a sua família e conta sobre a demora da Emilly, os avisa que vai atrás dela. Sabia que alguma coisa estava errada.

O cunhado logo se ofereceu para acompanha-lo e os dois saíram no meio da noite.

Já na rua do curso de Emilly enfrente ao ponto de ônibus tinha uma barraquinha de yakissoba, eles perguntaram á senhora que estava lá e deram alguns detalhes sobre ela, queriam obter algumas informações.

- Olha filho o fluxo de pessoas é muito grande ai no ponto, difícil viu te ajudar, porque nem sempre tenho uma folga para olhar o movimento da rua. - diz a senhora calmamente.

- Ela gostava de comer aqui com mais duas amigas. - ele fala a primeira coisa que vem a sua mente.

A senhora parou para pensar.

- Infelizmente não sei filho, são muitos estudantes que comem aqui todos os dias e como fico aqui dentro preparando os pedidos, realmente é difícil guardar uma fisionomia. - ela fala triste por não poder ajudar em nada.

- Mas Senhora não notou nada de diferente, algum carro pegando aluno? Não sei o que pensar e se ela foi sequestrada? - disse o marido de Emilly já desesperado.

- Se acalme filho! Ela poderia estar na casa de alguma amiga? Há e aqui sempre tem gente pegando alunos, hoje um carão desses chiques todo vermelho, acho que uma Ranger, parou no ponto e buscou alguém. Só não posso te afirmar nada.

- A Emy não é de ir para casa de amigas depois do curso e ela me ligou dizendo que já estava aqui no ponto. Não sei mais o que pensar. Mesmo assim obrigado viu senhora! - fala desanimado.

- Gostaria de ter podido ajudar mais, deve ter acontecido alguma coisa, tenha fé, sua esposa vai aparecer filho. - a voz dela pesa com cada palavra, sentia um aperto no coração, mas não queria atormentar ainda mais aquele pobre homem que já estava sofrendo muito.

- Que Deus queira. Boa noite!

Quando ele se afastou ela fez uma oração pedindo a Deus que cuidasse dele, pois aquele só era o inicio das suas dores.

Eles fizeram o percurso do ônibus de volta para casa, podia ter quebrado e ela estaria aguardando na rua. Tornou a ligar, só chamava até cair. Imaginou que deveria esta no silencioso.

Já em casa ficou esperando, preferia pensar que ela precisou ir a casa de uma amiga e não ouviu seu celular tocar, quando ela chegasse iria tomar uma bronca por ter deixando o celular no silencioso.

As horas passaram e nada, ninguém dormiu. Quando deram conta já era dia. Decidiu ligar para alguns colegas do curso dela, que ele tinha contado.

Tum... Tum...

Ele - Alô Cida? Aqui é o marido da Emilly, bom dia desculpa te ligar tão cedo é que queria saber se aconteceu alguma coisa ontem á noite, se a Emy passou mal ou coisa do tipo?

Cida - Oi, bom dia! Quê isso, já estava acordada... Ela só disse que estava com dor de cabeça, depois que a aula terminou nos despedimos, ela ficou no ponto de ônibus e eu fui para casa. Aconteceu alguma coisa, ela está bem?

Ele- Ela não chegou até agora em casa, ontem me ligou dizendo que só estava esperando o ônibus e depois disso já liguei para ela e não me atende.

Cida - Meu Deus será o que houve?

Ele - Não sei, estou sem dormir desde ontem preocupado, espero que não tenha acontecido nada de ruim com ela. De qualquer modo obrigado Cida. Vou ligar para os parentes dela, vai saber alguém passou mal.

Cida- Me mantenha informada, por favor! Vou te passar o número de Alessandra, elas pegam ônibus no mesmo ponto. Quem sabe ela tenha alguma informação a mais.

Despem-se e ele liga para a outra colega.

Tum... Tum...

Alessandra - Alô?

Ele - Oi Alessandra aqui é o marido da Emilly....

Alessandra conta a ele que o ônibus dela passou primeiro e que a Emy continuou esperando no ponto e que não sabia de mais nada.

Ele também ligou para os familiares dela, ninguém tinha nenhuma informação e logo o alvoroço se espalhou entre todos, hás horas passaram e nada de Emilly aparecer.

O marido, os amigos e parentes de Emilly foram a hospitais, postos de saúde, em casa de amigos e conhecidos dela, até no IML foram e nada.

Teriam que denunciar o ocorrido na delegacia, depois de 24hs foi realmente caracterizado o desaparecimento dela.

Um mês depois e ninguém se quer tinham notícias e agora o telefone dela só dava caixa postal.

Todose principalmente o marido estava em pleno luto e desalento, era como se Emillyfosse engolida pela terra e não saber o seu paradeiro piorava a dor dilaceranteno coração de cada um que a amava.

Pensamentos   Perversos  Vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora