O que passa na mente humana é difícil de compreender ou explicar; é complexo, porém extraordinária, nossa mente é uma faculdade sensorial da inteligência.
O indivíduo consciente é dotado pelo poder de interpretar, de desejar, ter caráter, de imagin...
Emilly acorda tremendo de frio e fome, se levanta rápido e começa a tatear a sua frente, tudo estava muito escuro, não sabia se era noite, não tinha noção de tempo.
Em pânico começa a gritar com todas as forças.
- Socorro! Alguém me ajude. Socorro! Alguém pode me ouvir?
E do nada uma luz acende fazendo com que ela feche os olhos, colocando o braço a frente do rosto para fazer sombra.
Emilly estava trancada em um banheiro gigante, com banheira, vaso sanitário e uma pia, tinha algumas coisas de higiene, toalha de banho e um colchonete enrolado com uns cobertores em um canto. A parede e porta principal eram de vidro, depois dela, do outro lado tinha uma cortina de tecido grosso e escuro.
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Felipe abriu a cortina, se afastou sentando na cama enfrente a Emilly.
- Princesa não queria te colocar ai... - mas é interrompido por Emilly.
- Então me tire daqui Felipe, por favor!
Ela ainda chorava.
- Não! - Disse ele gritando. - Você não vai sair dai.
- Seu maluco, retardado me tire daqui. Por que esta fazendo isso comigo? Não entendo!
Ela começa a esmurra a parede e gritar com todas as forças que tinha. Olhou ao redor encontrando o primeiro objeto pesado que lançou em direção a porta com intuito de quebrar o vidro, o que não aconteceu.
- Não adianta Emilly, esse vidro é blindado, já imaginava que faria isso, por isso providenciei tudo. Você não tem como sair... Há! E todo o quarto é a prova de som. Poupe sua voz Princesa.
Emilly continuou gritando e socando com punhos fechados a parede, Felipe se levantou da cama, coçou a cabeça e a olhou.
- Acho bom rever esse seu comportamento, vai acabar se machucando. - ele a olhou tristemente. - Vou providenciar comida, você deve esta com fome.
Abriu a porta do quarto e saiu.
Minutos depois voltou com um cesto e uma garrafa térmica.
Na parede vidro, tinha uma abertura giratória da largura da cesta, que era trancada do lado de fora.
- Acho bom economizar comida, seu castigo será ficar sem me ver por alguns dias, ai tem tudo que você precisa princesa. - parou um pouco. - Me dói muito te ver assim, mas você vai ter que ir se acostumando, enquanto não aceitar que é minha.
Virou as costas desligou a luz e antes de sair do quarto ainda a escutou dizendo.
- Pode sair seu miserável é um favor que você mim faz.
