Frágil Humanidade.Capítulo 103

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Passos apressados e desesperançados,

Olhos mortos para a Primavera que chegara.

No caminho uma alma que sorri com os olhos:

Arrancando um sorriso inesperado.

O Onipotente e seus sinais meticulosamente estruturados.


Tudo o que tenho é um mês dedicado a cada ano.

E mais nada!

Contudo, nem todo mundo sabe quem sou eu neste plano?!

Uma alma que de desalmada não tem nada.

Um sorriso que se abstêm de felicidade,

Egoísmo, dizem, porém a ninguém minhas dores convém.

É um coração quebrantado,

Arrebatado por TUDO e NADA.


Todos os dias ao amanhecer e anoitecer uma oração,

Horas de pensamento positivo,

Horas de expectativas imaginavelmente desperdiçadas,

E uma palavra que fosse bastava,

Um milésimo de segundo,

Um simples recado ou apenas o silêncio sem mágoas,

E minha alma renasceria,

E meu espírito se aliviaria,

E o meu coração pulsaria pura nostalgia.

Por entre minhas narinas surgiriam o oxigênio repleto de sonhos

e esperança.


Deus anda ocupado.

E os deuses (a) desse mundo não reconhecem-me como ser único e digno de valor.

Oh, humanidade, quantos precisam gritar para que acordes e nos regale amor

e paz? Isso é o que te faz.

Deus enquanto isso de nós não te desfaças,

Lança-nos uma chuva de bondade, alegrias e humildade.

Que a única guerra seja a do "cabo",

E o único choro de saudade que todo ser invade.

Fragmentos de Uma Alma Apopletica.Onde histórias criam vida. Descubra agora