De todas as vezes que fiz besteira e me arrependi, essa definitivamente não se encaixa, eu já tentei pensar em inúmeras formas de não gostar de onde estou e do que eu fiz, mas é impossível me sentir arrependida. Os braços de Peter estão me aquecendo agora, e eu não penso em sair, meu único medo agora, é que isso acabe.
– Bom dia! – Escuto a voz sonolenta de Peter enquanto me faz carinho na bochecha.
– Bom dia! – Respondo sorrindo sem abrir os olhos.
Essa sensação de ser acordada por ele é incrível e talvez possa significar algo, mas ainda sinto medo de estar me precipitando e acabar me frustrando.
– Precisamos ir! – Diz se levantando e indo ao banheiro.
Em 15 minutos ele sai, e eu corro para fazer o mesmo, não quero que ele ache que sou relaxada ou algo do tipo. "Nossa! Como eu consigo ser tão paranoica?". Assim que saio do banheiro de toalha, noto que ele está pelado e dou um pulinho de susto.
– Você não tem roupa? – Pergunto tapando os olhos.
– Até parece que já não viu – Brinca.
– É, mas não significa que eu precise olhar a cada cinco minutos – Digo o olhando e tapando metade do seu corpo com a palma da mão.
Ele se aproxima, e devagar tira minha mão da frente, encostando seu corpo no meu. "Eu deveria recusar?" Então ele puxa minha toalha com uma mão enquanto segura meu pulso com a outra, e cinto sua virilidade já enrijecida encostar em minha pélvis.
– Eu acho que vou ficar mal acostumado! – Fala enquanto me aperta sobre ele.
Meu coração dispara mil batidas por segundo. O que ele quis dizer com "Eu acho que vou ficar mal acostumado?"
– Mal acostumado? – Pergunto um pouco nervosa.
– Em te tocar assim pela manhã! – Fala sussurrando, e eu estremeço, respirando fundo mentalmente, tentando parecer o mais natural possível.
– Se puder ser menos atirado, eu posso pensar no seu caso – Falo com a voz trêmula.
– Eu posso tentar – Diz enquanto beija meu pescoço.
Somos interrompidos pelo celular de Peter que berra alto, ele sai sorrindo e vai atender. Aproveito a oportunidade e me visto, pois já era tarde e por mais que eu quisesse continuar nosso momento, tínhamos que trabalhar, não quero jamais ser motivo de tropeço para o Peter em seus negócios.
– Vamos? – Pergunto baixo enquanto ele fala ao celular.
Ele faz um gesto de reprovação apontando para minha roupa, e balançando os braços me mandando tirar novamente, e então coloca o mão para tapar o celular.
– Tira isso agora, faz mal! – Fala falsamente sério, e eu dou risada.
– Vamos, agora – Sussurro apontando para a porta.
– Ta tchau, já estou indo! – Fala para a outra pessoa no celular.
Ele me olha por alguns segundos e balança a cabeça em negativa.
– O que foi? – Pergunto me fingindo de desentendida.
Ele se aproximando na intenção de me fazer cócegas.
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EU ACHO QUE AMO VOCÊ
RomanceAnne Sans, é uma mulher que no seu último relacionamento perdeu a última fagulha de confiança no amor. Nícolas, ou melhor Nick, destruiu seus sonhos quando foi pego com Megan, sua melhor amiga em sua cama. Apesar de separados ele vive tentando deses...