EU ACHO QUE AMO VOCÊ

Capítulo 17 - Sr. Hankz

Acordei com uma dor enorme nas costas, mas ao abrir os olhos não pude evitar o sorriso, Peter estava com os olhos fechados e cabelos emaranhados encostado na casinha, e mesmo com o corpo inteiro dolorido, eu não ouso mover um dedo, para que esse momento não acabasse.

– Bom dia – Diz Peter ainda de olhos fechados.

– Não, volta a dormir – Digo fazendo beicinho, e ele abre os olhos.

– Porque? – Pergunta coçando os olhos.

– Porque você não me tira do sério assim! – Brinco.

– Sua! – Fala trincando os dentes.

Nós rimos por alguns minutos sabendo que não estamos no nosso melhor momento do dia, afinal acabamos de acordar.

Nosso momento é interrompido quando seu celular começa a tocar.

– Merda! – Diz preocupado.

– Que horas são? – Passo as mãos no rosto apressadamente.

– Esqueci da reunião com o Sr. Hankz! – Fala com a mão na testa.

– Peter!! – Falo desesperada.

– Não temos tempo pra isso, levanta! – Fala autoritário.

– Já tem uma solução, senhor todo poderoso? – Reviro os olhos.

– Anne! – Reclama

– Ta, vamos! – Falo com as mãos em redenção – Mas e a nossa roupa? – Olho para nossos corpos.

– Corre e pega alguma coisa para vestir no carro – Diz apontando para minha casa – Tenho como me trocar na empresa – Fala apressado.

Nos levantamos e saímos quase correndo pelos fundos, para que meus pais não nos vissem, Peter caminho pela rua até onde deixamos o carro, e me espera aproximar.

– Vamos? – Bato na porta, e entro no carro.

– Vamos! – Liga o carro.

No caminho o celular toca insistentemente.

– Atende! – Digo aflita.

– Ainda não – Responde com firmeza.

– Você está me deixando nervosa! – Rebato.

– Seus pais não perguntaram nada? – Questiona.

– Eles são como pedra quando dormem – Respondo rápido.

Eu começo a deslizar o zíper do vestido e abro a parte da frente dando a visão de meus lindos cobertos pelo tecido do sutiã.

– Assim, você vai nos matar – Solta um suspiro enquanto a admiro.

– Olha pra frente Peter – Digo preocupada.

– Impossível! – Fala rindo com o rosto vermelho, e rapidamente eu visto o blazer.

– Pronto! – Me acomodo no banco.

Já estamos perto quando o telefone toca mais uma vez, e agora o Peter resolve atender, e coloca o celular no viva voz.

– Alô! – Fala abrindo a janela do carro.

– Onde você está Peter? – Pergunta Josh trincando os dentes.

– Engarrafado, mas chego em alguns minutos – Tento acalmá-lo.

– O Sr. Hankz já está aqui a 30 minutos esperando – Fala aborrecido.

– Onde está a Anne? – Pergunta Peter normalmente, comigo ao lado.

Eu fico perplexa e confusa, sem entender o quê estava acontecendo.