Capítulo 02

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- Amiga, vamos logo. – Minha amiga Júlia me apressou. Era sábado ensolarado e ela me pentelhou desde as sete da manhã para irmos à praia. Inclusive, estava em minha cama aguardando eu terminar de arrumar.

- Jú, o mar não sairá dela lá. – Resmunguei pegando minha bolsa que já estava com tudo.

- Avá que não. – Disse se levantando. – Já são quase dez, perdemos o melhor sol. – Reclamou e saiamos do quarto.

- Vai sair, Yaya? – Minha mãe perguntou passando pela gente no corredor.

- Praia com essa maluca. – Disse e Júlia resmungou.

- Tomem café antes. – Disse e fomos para cozinha.

Meus irmãos estavam discutindo algo sobre alguma série que eles assistiam e meu pai estava lendo jornal. Ele nos desejou bom dia e nos servimos.

- Vão de carro? – Meu pai perguntou. Não era necessário ele perguntar aonde íamos, estava na cara.

- No meu, tio. – Júlia disse tomando suco. – Se a Yasmim não demorasse tanto, já estaríamos voltando. – Ela disse e ri.

Assim que acabamos, me despedi de todos e sai com a Júlia. Ela tinha um carro esportivo vermelho, chamativo como ela gostava. Júlia tem a pele morena e cabelos longos ondulados de cor castanho. Tem um corpo muito bonito e muito carismática. Ela é filha adotiva de um casal irlandês que vieram para o Brasil e construíram seu patrimônio. Adotaram a Júlia ainda bebê e a tinha como filha única. Ela era grata a eles, e os mesmos eram apaixonados por essa maluquinha.



Júlia

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Júlia

Chegamos a praia de Grumari na Barra da Tijuca e tinha uma quantidade razoável de pessoas. Haviam surfistas e muitos turistas. Pegamos um local mais vazio e estendemos nossas cangas e abrimos nosso guarda sol. Passamos o protetor e sentamos.

- Hugo voltou. – Disse por fim. Minha amiga conhecia ele de tanto ter falado, mas pessoalmente nunca. Nos conhecemos na faculdade e de lá viramos muito amigas.

- Jura? – Perguntou me dando atenção.

- Sim, agora para ficar. – Disse com uma careta.

- Conversaram? – Perguntou.

- Não deu. Ele apareceu ontem na festa dos gêmeos e ele disse que teríamos que conversar, mas fugi. – Confessei e minha amiga ri.

- Só você mesmo, Yasmim. Chorando pelo macho a vida toda, quando ele volta, foge. – Rolou os olhos. Essa era Júlia.

Curtimos a praia, e quase uma da tarde, recebo uma ligação da minha mãe chamando a gente para almoçar na minha casa. Júlia não poderia ir porque tinha compromisso com sua família, porem me deixou em casa antes de ir.

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