Capítulo24

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Eu e Marcelo fomos almoçar no apartamento da Júlia. Era um sábado com o tempo nublado e o prédio que era morava era perto do Marcelo. Chegamos rápido e fomos recebidos pelo Léo. Ele nos cumprimentou e seguimos para a cozinha, aonde minha amiga desembalava a comida.

- Você acha que eu faria comida? – Minha amiga disse divertida e veio me cumprimentar. – Fico feliz que tenha vindo. – Disse em meu ouvido.

- Eu também. – Disse sincera e nos afastamos. – Vocês se conhecem, Marcelo e Júlia.– Meu namorado a cumprimentou.

- Claro que sim, já pagou meu lanche. – Lembrou ela o dia do cinema. – Conhece meu companheiro de apartamento, vulgo namorado? – Perguntou ela ao Marcelo, se referindo ao seu namorado.

- Nos conhecemos sim. – Disse meu namorado após ri. – Vocês moram bem perto. – Disse ele.

- Eu sabia. Esse é o prédio que Ya iria morar, iríamos ser vizinhas. – Minha amiga fingiu indignação.

- Desculpe-me, mas não me arrependo de tê-la roubado. – Marcelo disse brincalhão e ergui a sobrancelha para sua interação.

- E como está o Jonas, Léo? – Perguntei ao namorado da minha amiga que fuçava as embalagem. Ela bateu em seu braço e ele a olhou feio.

- Está com a Savanah em uma viagem para África. Ela é voluntária e teve que ir para lá, ele correu atrás dela. – Disse com um risinho.

- Não teve que ir obrigada, né. Ela foi porque quis. – Minha amiga a defendeu e concordei.

- Que seja, mas nosso amigo até gostou da ideia e está ajudando. – Disse.

- É bacana isso. – Meu namorado disse.

- Gente, vamos deixar Jonas de lado e vamos comer. – Disse minha amiga.

Nos sentamos numa mesa de vidro e nos servimos. Era confortável está ali. Tínhamos conversa e éramos bem vindos. Marcelo também estava a vontade. Ele era muito mais simpático do que o Hugo, aberto e ria. Eu me sentia bem, e estava orgulhosa do namorado que tinha.

Após o almoço ajudei minha amiga com a louça e ficamos conversando, enquanto meu namorado assistia um jogo europeu com Léo.

Após encerrar o jogo, fomos para casa do meus sogros aonde passamos a noite com eles. Os mesmos estavam nostálgicos e a mãe do Marcelo me mostrou as fotos da Mirela. Ela era linda e alegre. O pouco tempo que passei com ela percebi e sinto sua falta. Comemos pizza na casa dos pais do Marcelo e depois voltamos para casa.


- Vocês estão tão bens. – Disse sentando ao lado de minha Tia. Tio Conrado fazia um churrasco no domingo e chamou todos.

- Eu sou tão grata por isso, Yaya. – Minha Tia disse olhando sua linda filha que dormia em seu colo. Não parecia aquele pacotinho frágil quando nasceu, era tão bela.

- Nós somos. – Sorri e minha mãe se sentou com a gente.

- Ela é tão doce e calma. – Minha mãe olhava admirada a Eveline. – Eva sempre foi mais agitada e Enzo mais ou menos. – Ela ri se lembrando. – Como meu marido diz, Eva é sua cópia. – Minha Tia rola os olhos.

- Com os malditos olhos azuis do Conrado. Todos eles puxaram esses olhos. – Disse com desdém.

- E você não se apaixonou por esses olhos azuis? – Minha mãe a provocou.

- Me apaixonei pela insistência. – Disse com desdém mas num tom alto. Meu Tio que passava com a travessa com carne nos olhou.

- Ouvi, mulher. Eu ouvi. – Disse fingindo irritado.

PERMANEÇAOnde histórias criam vida. Descubra agora