RENATA
Mas que olhar frio, intimidador. É como se eu estivesse a mais ou como se eu lhe tivesse feito alguma coisa de mal.Eu é que devia estar chateada com ele porque me deixou assim, desorientada e com vontade de estar com ele e nem sequer o conheço.
–Para! – disse para mim mesma – É só um mais um rapaz, amanhã já não vou pensar nisso vou mas é dormir.
TOMÉ
Depois de desligarmos as lanternas todas, e de ja estar no saco cama, comecei a pensar naquela rapariga, que efeito é que ela ia ter em mim.Talvez fosse melhor ir dormir, amanha penso melhor no assunto e decido o que vou fazer.
Acordei, olhei para o lado e já não estava lá ninguém, fui ao telemóvel e já eram 11:00.
–Pq é que ninguém me acordou?–perguntei assim que vi Matos e Rodrigo num banco.
–Não queria ter que levar com o teu mau humor da manhã, já que levei ontem à noite – disse o Matos a rir se.
–Bem, levaste com ele na mesma, não foi? – ri me para aliviar o ambiente e para voltar a ter o meu humor e eles não suspeitarem da rapariga e ainda nem sabia o nome.
–Olha veste te melhor e calça umas sapatilhas porque parece que vamos fazer uma caminhada e não parece ser pequena pelo que o monitor me diz.
–Oh não, que seca! Acho que também vou ter que levar os fones para não ouvir as histórias de terror do Matos senão ainda corto os pulsos com aquelas histórias.
–Ah ah ah, despacha te que só faltas tu, dorminhoco.
RENATA
–Anda lá Renata, não quero ouvir a monitora por tua causa – ouvi a Maria lá de fora.–Ta bem, ja estou pronta– disse abrindo a tenda.
–Vamos?
–Sim, deixa me só levar um totó para o cabelo se for preciso.
Tinha decidido vestir me bem mas não demasiado bem para ele não pensar que gosto de chamar a atenção e que sou fanática por isso e para não achar que sou uma desleixada. Uma t-shirt branca da nike com uns calções desportivos pretos e umas sapatilhas pretas da nike e um boné, caso fosse preciso, e como não poderia deixar de ser, da nike.
–Só estamos à espera do palerma do Tomé, deve andar à procura dos fones aquele gajo parece uma criancinha à procura das coisas–disse o Rodrigo num tou de gozo.
Tomé?! Uau que nome... Invulgar mas bonito, encaixa perfeitamente nele, moreno e cabelo escuro sempre como imaginei um Tomé, mas este não era um Tomé qualquer, era o Tomé. Não podia ser apenas coincidência a realidade ser igual à imaginação.
Parece que ele adivininha! Quando estava a pensar nele vejo o a correr até ao grupo.
Passou por mim sem sequer me olhar. Aff, tinha que fazer alguma coisa sobre aquilo, estava decidida.
–Terra chama Renata! Vamos!
–Ahn? Sim, sim vamos–vejo a Maria a rir se de mim, arrrgh que raiva.
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Destinos Inseparáveis
RomanceDepois de um início de Verão tranquilo, dois jovens estão prestes a ter uma mudança drástica nas suas vidas, um romance imperdível entre dois jovens que com objetivos de vida diferentes não podem impedir o seu destino.