capitulo seis

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Abri os olhos lentamente, me deparando com olhares preocupados. Vini estava do meu lado, me afastei rapidamente, assustada e ele abaixou a cabeça. Cenas não muito exatas daquele dia passaram como um flash novamente.

- Eu já disse que vou fazer! - Vini disse ao telefone. - Não! - falou parecendo nervoso. - Vou mandar a mensagem, já disse!.... Não precisa.... Farei o necessario!..... Não vou te decepcionar.... Vai conseguir o que quer.... Ok! - desligou.

Fiquei assustada, mas como eu não estava entendendo nada fui até ele.

- Com quem você tava falando? - perguntei e ele virou pra mim assustado.

- Co..com meu p..pai! - gaguejou.

- Não era com seu pai! Você tá metido com essas mensagens?

- Você tem que entender, é preciso... - começou mas eu o interrompi.

- Ela é sua amiga! Como pôde fazer isso? Por que? Eu vou contar tudo pra ela, e tá tudo acabado entre a gente!

Corri atras da Alex e percebi que ele vinha atrás de mim, teve uma hora que ele parou, mas eu fui até o jardim atrás dela, quando eu estava quase contando o Gabriel aparece e me tira dali. Ele me leva pra fora da escola a força. Me joga entre as árvores e me dá um soco, logo depois um chute falando coisas do tipo: "você não deveria ter feito isso" "não se deve ser tão fofoqueira assim" "seu namorado não avisou do risco?".
Teve um momento que eu consegui chutar entre suas pernas e ele caiu, gemendo de dor. Sai correndo o mais rápido que pude, cheguei a porta da escola, fiquei aliviada, estava cheio de gente, a Alex tava do outro lado da rua, era so mais um passo pra verdade... Mas aí senti o impacto do carro, e logo depois o impacto do chão e apaguei.

- Foi você não foi? No carro? - perguntei pro Vini.

- Você não entende, ele ia te matar, não tinha outro jeito, eu não queria que tivesse sido grave, mas graças a sua perca de memória você não morreu... Não tô dizendo que tem que me agradecer, mas eu só tava fazendo aquilo porque ele ameaçou você, eu não podia deixar que nada de mal te acontecesse! Sinto muito! - Vini falou levantando e vindo ate mim.

- Eu desculpo, obrigada, de um certo jeito você fez tudo o que pôde... Mas eu preciso de um tempo, um tempo pra mim! - eu falei. - Cade a Alex?

- Não tá mais aqui! - Bruno respondeu.

- Como assim?

- Ela se mudou! - Chris disse.

- Por que? Cade o Dan?e contém o que aconteceu! - falei nervosa.

Chris abaixou a cabeça e Bruno começou a me contar tudo. Lágrimas incontroláveis caiam de meus olhos... O Dan morreu, como assim ele morreu? Do nada! Assim que eu abro eu tenho essa maldita notícia. Não é justo!

- Nós vamos embora, se precisar é só ligar! - Chris disse. Eu acenei com a cabeça levemente afirmando. Eles foram embora e aquela notícia se passou mil vezes na minha mente... A nossa vida não vale nada, por qualquer coisa podemos perde-la.

Alexia P.V.O

Depois que terminamos um dos desenhos, já tava quase de madrugada.

- Ei, bora comer? - Max perguntou.

- Já tá tudo fechado essa hora! - falei óbvia. Ele me olhou e sorriu sacana, fiquei sem entender e ele saiu me puxando. - Eu sei andar sozinha, não precisa me arrastar! - falei me soltando dele que riu.

Continuamos andando e ele parou na frente de uma lanchonete fechada.

- Chegamos! - falou e sorriu.

Eu não sou Marrenta 2Onde histórias criam vida. Descubra agora