Epílogo

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Elizabeth corria feliz pela areia branca. Ela não ousava chegar muito perto da água, sabia que ela estava fria. Mas adorava cheiro de mar e o sol brilhando na água. Atrás dela vinha Hermione, os cabelos soltos ao vento, os braços em torno de si mesma, tentando se proteger da brisa gelada. Foi muita gentileza de Bill e Fleur lhe cederem uns dias no Chalé das Conchas.

- Hermione? – Ela se assustou, não esperava ele ali.

- O que você está fazendo aqui? – Draco se aproximou e lançou um olhar para a pequena que não o tinha visto e havia se sentando na areia, de frente para o mar.

- Hoje é dia de eu ver Elizabeth, você sabe disso. – Ele começou a andar lentamente, e ela foi atrás dele.

- Mas você poderia ter esperado a gente voltar. Sabe que as datas podem ser flexíveis.

- Se não me quisesse aqui, não teria mandado uma coruja "avisando" exatamente onde estariam. – Ele sorriu para ela.

- Fiz isso porque sei que do contrário reviraria o mundo mágico e trouxa atrás de Eliz. – Ele deu de ombros.

- Isso é verdade. Os Weasley's realmente não estão?

- Esse fim de semana não, por isso fiquei. Foram levar Victoria para casa dos avós maternos, em Paris. – Ele parou, a passos de chegar perto da filha.

- Posso ficar aqui? – Ela o olhou com o coração disparado.

- Malfoy, eu,.. acho que não. – Ele abaixou a cabeça e não disse mais nada. Depois de dois meses de ter sido abandonado no altar resolveu que Astória tinha razão. Então deixou todas as dificuldades de sua mente para trás e o orgulho de seu coração. Procurou Hermione. Mas por algum motivo, ela o repelia, sempre e sempre. Ele não entendia.

- Hermione?! – Ela ainda tinha se acostumado com o fato de ele agora sempre lhe chamar pelo nome.

- Eu já disse, eu..

- Por que? Por que você não quer ficar comigo? – Ele nunca teve coragem de colocar aquela pergunta pra fora, tinha muito medo da resposta. Mas já haviam se passado três anos. Estava cansado. Dependendo da resposta dela, iria embora, de vez. Jamais da vida da filha, mas dela sim.

- Eu.... Malfoy.. nós tínhamos decidido, lembra? Separados funcionamos melhor.

- Não, você sempre que decidiu isso, desde o dia que escondeu uma gravidez e.. Olha, eu não quero reviver as tristezas do passado. Apenas quero entender. – Os dois ficaram frente a frente. – Seus amigos já se acostumaram com o fato que mesmo torta, somos uma família. Não há o que se fazer quanto a isso. A sociedade mudou, nunca será como esperamos, mas está melhor e você mesma está trabalhando nisso, com seu emprego no Ministério. Todos os nossos amigos estão com a vida encaminhada. Pam e Blás já ate tem um filho! Potter tem dois e a ruiva já está grávida novamente. Até aquela Luna de Lua está casada! E com seu amigo! Seu ex...

- Draco, eu nunca tive nada com Ron! Você sabe disso! – Ele quase riu do empenho dela em dizer isso.

- Não importa.. o que quero dizer é que.. eu não consigo caminhar, não sei seguir em frente. Então chega. Vou te perguntar apenas essa última vez. Você quer tentar ficar comigo? Quer dar uma chance a nós? Ver se de fato não funcionamos bem juntos? Por que a pequena amostra que tivemos me mostrou que sim. E então? – Eles se encararam profundamente, Hermione tinha entendido que tinha chegado o tempo de parar de brincar de esconde esconde com ele.

- Papai! – Elizabeth por fim o ouvira e correra até eles.

- Oi meu anjo. Está tudo bem? – Ele a pegou nos braços.

- Sim! Vai ficar para o jantar? – Com quatro anos ela falava suficiente bem e estava começando a ler. Fora que a magia já havia manifestado nela, e de certa forma, ela era muito boa em controla-la.

- Não sei.. eu vou? – E então ele olhou mais uma vez Hermione.

- Eu sei que você não gosta de lasanha a bolonhesa. – Ela deu de ombros abaixando a cabeça.

- Podemos sair para jantar, aparatamos na cidade perto daqui.

- Não gosto disso papai.. é horrível. – Ele riu para ela.

- Mas se for junto de mim e da mamãe não é tão ruim assim. Sim ou não, Hermione?

- Vamos ver que roupa eu trouxe para nós, sei que você gosta de leva-la a lugares caros, e se eu vou junto, não quero passar vergonha. – Draco sorriu, como há anos não sorria, vendo Hermione se virar e ir em direção a casa.

Fim.

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