Capítulo 9 - O Nome Dele é Thomas

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Pov. Beatrice Prior

-Calma pequeno, calma. Shiii. –tento acalmar Thomy em meus braços, enquanto Al foi pegar a nossas malas. Nos últimos minutos de voo ele começou a ficar agitado e agora começou a chorar e não quer parar.

-Quer ajuda, minha filha?-pergunta uma senhora parando com um carrinho com suas malas. Thomy começa a berra no meu colo e eu já me entrego ao desespero, pois, ele está limpo, tentei o leite, mas ele não quis.

-Eu agradeceria muito, senhora. –digo e ela sorri terna para mim, estende os braços e pega meu filho que ainda berra.

Ela coloca ele virado com a barriguinha para baixo com a mão dela servindo de apoio, logo começa a balança-lo nos braços, logo ele vai se acalmando e parando de chorar, até que fica só olhando para mim com seus grandes olhos azuis escuros, as vezes boceja e as vezes rir pra mim.

-Vamos Tris, já peguei as malas e a Chris acabou de me ligar e...-ele para de falar quando vê o que está acontecendo. –O que aconteceu?

-Apenas cólica. –diz a senhora sorrindo para mim, sorrio agradecida e pego meu filho que vem todo manhoso para mim.

-Muito obrigado, senhora. –agradeço grata a ela que sorri e balança a mão e logo se vai.

-Ohh meu amor, era isso? –pergunto esfregando meu nariz no dele que sorri com a gengiva para mim e coloca suas mãos no meu rosto. –Perdoa a mamãe, da próxima vez já sei o que fazer, coisa linda. –digo e começo a beijar todo o seu rostinho fofo que se encolhe todo dengoso.

-Vamos Tris, logo vai começar a anoitecer e vai esfriar mais ainda. –diz e concordo com a cabeça, deito Thomas no meu colo e o enrolo na manta e juntos vamos para a saída do aeroporto, pegamos um taxi para o edifício que Al e Chris conseguiram um apartamento para mim.

No caminho Al me conta que a minha mudança já está a caminho e que em menos de vinte dias ela estaria aqui. Pela janela vou vendo os prédios, carros, pessoas e um pouco da cidade que nunca dorme e simplesmente estou encanta com o pouco que vi e se eu amei, meu filho vai adorar crescer aqui cercado com tudo isso.

-Muito obrigado. –diz Al depois de paga o moço que nos trouxe, ele pega as malas e juntos entramos no enorme edifício que pelo que soube fica na mesma rua do edifício da Chris, e Al mora aqui só que no anda abaixo do meu, vou ter meus amigos perto de mim, isso só me faz mais feliz, com eles perto de mim me da a certeza de ter um futuro bom e feliz.

-Andar de número cinco e apartamento quatrocentos e sessenta e quatro. –diz Al depois de sairmos do elevador, ele me deixa passar primeiro e depois sai, andamos até a porta com o número que ele disse.

-Amiga! –grita Chris quando abro a porta e logo Thomy começa a chorar pelo choro e o sorriso de Chris some quando chega perto de mim. –Ohh meu amor, desculpa a dinda. –diz ela passando a mão na cabeça do meu filho que ainda está assustado, com os olhos arregalados.

-Shiii, vamos dormir. –digo e o ajeito no braço o balançando para dormir. –Onde fica o quarto dele? –pergunto baixinho para Chris que abre um sorriso gigantesco para mim e anda na minha frente, me guia para o corredor e passamos pela cozinha e logo depois de passar por duas portas ela abre uma.

-Ah meu Deus! É lindo. –digo baixo, encantada com o quarto que a Chris preparou.

Eu deixei meus móveis no apartamento em Chicago, vendi com o lugar, só mandei na mudança as minhas coisas, as de Thomas e alguns objetos e pertences da minha família. Então dei carta branca para a Chris decorar minha casa, mas do meu gosto e como ela sabe muito sobre mim acertou em cheio na sala, simples, aconchegante e elegante, pelo que percebi e, mas no quarto do meu filho ela está de parabéns.

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