Capítulo 2 - O Começo do Início

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Capítulo 2 – O Começo do Inicio

Pov. Beatrice Prior

Depois que eu cheguei do serviço fui direto para o banheiro, tomei um banho bem quentinho, em seguida vesti apenas uma calcinha, sutiã e capotei na cama. No dia seguinte com uma empolgação surreal, acordei e já fui tomar um banho para eu ficar, ainda, mais desperta, me adequadamente para o dia de hoje, que estava meio frio e fui para cozinha. Preparei duas panquecas, fiz um suco de laranja para mim e depois que terminei tudo comi, subi para escovar os meus dentes e dá uma ajeitada na minha maquiagem, que sempre sai alguma coisa quando como, principalmente o batom.

Depois de sair de casa, pego meu carro e coloco o endereço da clinica no GPS, sigo para lá com um sorriso no rosto e com um novo proposito na minha vida. Demoro meia hora para chegar na clinica, por causa do pequeno trânsito que se formou em Chicago, mas ainda sim cheguei adiantada dez minutos, já que a consulta é nove horas e já são oito e cinquenta. Estaciono o carro em uma vaga e entro na clinica, vejo algumas mulheres sentadas nas cadeiras, presumo estarem esperando a sua vez para se consultar, e alguns homens que eu acho que vão vender os espermatozoides.

Me sento em uma cadeira ao fundo, tiro meu celular da bolça e começo a pesquisar sobre a clinica, para ver se é de confiança mesmo, vejo que tem muitos comentários positivos e de muitas mulheres satisfeitas com a clinica. Sorrio com isso, quer dizer que eu vou conseguir também.

-Beatrice Prior. –chama uma enfermeira, guardo o meu celular na bolsa e me levanto. –Por favor, me acompanhe. –diz ela e sege por um corredor cheio de portas com nomes de médicos.

-Obrigado. –digo quando ela para em frente a uma, com o nome Lana Williams.

-De nada e boa sorte. –diz sorrindo e volta para a recepção, respiro fundo antes de entrar.

-Olá eu sou Lana Williams. –diz uma mulher de uns trinta e poucos anos vestida toda de branco.

-Beatrice Prior, mas me chame apenas de Tris. –digo sorrindo e apertando a mão que me estende e me sento na cadeira de frente a sua mesa.

-Bom Tris, aqui na clinica trabalhamos com dois tipos de procedimentos, temos a Fertilização in Vitro que é uma técnica de reprodução medicamente assistida, que consiste na colocação, em ambiente laboratorial, (in vitro), de um número significativo de espermatozoides, 50 a 100 mil, ao redor de cada ovócito II, procurando obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina. E a Inseminação Artificial, método de fertilização consiste na injeção de espermatozoides dentro do útero da mulher, no seu , ou seja, quando ela está ovulando, facilitando assim a união dos gametas para a formação do embrião. –ela fala tudo com calma para que eu consiga entender.

-Entendi. E qual dos dois é o mais recomendado? –pergunto para ela.

-Não é assim que funciona Tris, eu vou solicitar exames que permitirão identificar a causa da infertilidade e sua solução, que não necessariamente, passa por fazer uma Fertilização in Vitro ou uma Inseminação Artificial. –diz.

-Bom se for assim acho que não vai precisar. O meu caso é que quero ter um filho, mas eu não tenho ninguém e queria essa criança para eu criar, pois eu perdi minha família recentemente e me sinto muito solitária. Acho que estou entrando em depressão com isso. Esse bebê será a minha salvação e o motivo da minha vida de agora em diante. –digo segurando minhas lagrimas, ainda é difícil falar disso sem chorar ou sentir uma dor no peito.

-Ah eu entendo, mas mesmo assim eu vou solicitar para me certificar que você é saudável e não terá nenhum problema na gravidez ou no parto, tudo bem? –pergunta para mim que só concordo com a cabeça.

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