Cap 5

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Um barulho de algo explodindo atrapalha minha fala.

O que eu ia falar eu não sabia, não tinha a mínima ideia, mas felizmente fui interrompida.

O Alfa Supremo me afasta de mim rapidamente para ver a origem do barulho.

E não é necessário procurar muito já que o estrago tá na nossa cara.

Ouve uma explosão que destruiu a parede do fundo do salão e a porta da entrada foi arrombada.

Dessa nova entrada que fizeram entram um grupo de vampiros e da entrada principal, que foi arrombada entra o outro grupo.

Resumindo estamos cercados de nossos inimigos naturais.

"Drogaaaa, a Lu e o Beto."

Com esse pensamento, meu coração dispara.

"Eu tenho que protege-los!"

Não sei onde o Alfa Supremo foi parar, me distrai um segundo e ele sumiu, mas tô pouco me lixando para isso.

Corro atrás da Lu, do Beto e do Luís desviando de todos.

Luís está lutando com uma faca, que como eu suspeitava, ele trouxe.

Ele estava protegendo a Lu.

O Beto também estava tentando proteger sua amada, mas sua perna tinha sido machucada é isso dificulta sua locomoção, para uma luta mais justa.

Pego minha arminha, que trouxe na minha bota. E começo a lutar para ajudar o Beto.

Dou um chute, em um, seguido de um corte profundo no coração.

Acerto um soco no nariz do outro e o glorioso corte profundo no peito que causa a morte.

E nesse ritmo de guerra que eu estava não deixei nenhum dos vampiros passarem por mim para machucar um deles.

Na primeira oportunidade que vejo para tirar meus protegidos dali eu resolvo aproveitar.

Faço um gesto para Beto indicando uma janela alta que poderia servir como escapatória.

O Beto me olha em resposta e diz apenas mexendo a boca.

- Está trancada.

- Vou abrir _ respondo só mexendo a boca _ Quando estiver pronto corra com a Lu.

- Certo

- Até lá, segure as pontas para mim.

Ao dizer isso jogo minha faca para ele se proteger e ajudar a proteger a Lu, e saio correndo em disparada para o lado oposto a janela.

Eu vi uma bolsa que nossos indesejados convidados vampíricos trouxeram, e eu aposto que lá tem explosivos.

Vou até lá correndo desviando de uns e deixando outros inconcientes.

Meu único foco aquela hora é pegar a bolsa com a dinamite para explodir uma saída é salvar meus protegidos.

Chego até a bolsa e confiro o que tem.

Como esperado tinha dinamite, só que tinha tanta que seria capaz de abrir vários buracos.

"É isso!!!" Penso no meu plano macabro

Irei dividir as dinamites em vários cantos das paredes.

Rapidamente vou colocando as mesmas em cada parede  o que não fosse estrutural e fui as acionando para responderem quando eu apertar o botão, e quando algo aparecia tentando me impedir ficava com o nariz quebrado.

Meu Amado Companheiro (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora