Cap. 12

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Já estou correndo a horas sem rumo nem direção, já nem sei onde estou, só sei que estou indo pra longe do Fábio e dá minha família.

Já estou a uma hora assim, sem rumo.

Mas de repente me bate um aperto no coração, que  tudo que eu mais quero é os braços do Fábio para me consolar.

O cafuné dele me acalmaria e saciaria minhas enfermidades.

Corri em forma de lobo de volta para os braços do meu amor.

Sei que ele buscaria formas de me ajudar, pq ele me ama.

Eu sei que me ama.

Corro o mais rápido que consigo.

Em menos de três horas eu já me encontrava na porta da casa do meu amado.

Entro com um desespero enorme.

Subo rapidamente a escada.

Já posso até imaginar os braços do meu amado ao meu redor, acalmando minhas dores.

Os lábios carnudos dele em minha testa, me fazendo ficar feliz.

Paro na frente do quarto do Fábio, e respiro fundo antes de entrar.

Nem tinha percebido, mas alguma coisa fazia um barulho estranho dentro do quarto dele.

Parece uns gemidos de mulher.

Será que ele se estressou com alguma funcionária e está querendo matar ela?

- Não entre. _ a Luna ordena tentando me tirar de lá.

- Deixa de ser besta, ele é o nosso amado._ eu digo irritada

- Ele era meu amado, agora vc o ama. _ ela sempre me diz isso, mas eu sei que é brincadeira dela _ Eu mandei vc se afastar dele, não confio mais nele. Agora vamos antes que o que vc veja seja forte demais para vc aguentar.

- Eu sou poderosa. _ eu digo irritada

- Mas quando está muito triste vc tem dificuldade com a transformação, e tb tem dificuldade em usar seus poderes._ Luna me diz

É um bom argumento, eu realmente tenho esse problema.

Mas eu resolvo ignorar e resolvi abrir a porta.

Só que escuto dois gritos juntos, me fazendo abrir a porta de vez.

Assim que olho a cena, sinto tudo que eu tinha desabar, eu perdi meu chão.

Meu ar falta.

Minha mente buga.

Meu coração congela

Minha luz se apaga...

Eu grito mais alto que consigo, mas minha voz não sai, me sinto uma muda.

Eu entro em desespero, mas meu corpo permanece inerte, me sinto uma estátua incapaz de se mexer.

Puxo meus cabelos raivosamente, mas minhas mãos não chegam nem perto dos fios de meu cabelo.

Com minhas unhas, arranho minha cara, posso até sentir o ardor, mãe minhas unhas nunca tocaram minha face.

Minha vontade era de fazer tudo, mas eu só conseguia fazer nada.

Eu queria matar essa vagabunda, mas a vagabunda já tinha matado minha alma

Meu Amado Companheiro (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora