FILIPA: Eu não quero ir para lá tia! - diz com a voz trémula.
ANA: A tia também não quer amor mas tens mesmo de ir! - digo apertando o cinto da sua cadeirinha.
FILIPA: Quando é que nos voltamos a ver?
ANA: Para a próxima semana mas a tia promete que sempre que tiver tempo vai à escola dar-te um grande beijinho está bem? - dou um sorriso para a reconfortar.
FILIPA: Siiim! - diz mais animada.
Conduzo até à casa do seu pai e dos seus avós. Todo o caminho é com a tentativa de cantar-mos as músicas que iam dando na rádio. Estaciono então o carro em frente da casa. Tiro a pequena da cadeira e as suas pequenas malas do porta bagagens. A sua avó já se encontra á porta para a receber.
ADELAIDE: Então meu amor, como estás? - diz de braços abertos para a pequena lhe dar um abraço.
FILIPA: Bem! - responde e agarra-se às minhas pernas.
ANA: Pipa, fala à avó como deve ser! - tento ser cordial com a pequena.
Ela lá deu um abraço fingido e voltou então para ao pé de mim.
ADELAIDE: Gostava de saber que ideias metes na cabeça da miúda! - diz rudemente.
ANA: Só ideias boas e boa educação. Coisa que não se pode dizer por estes lados! - riposto.
Dá-me um olhar reprovador. Nisto chega o senhor Fernando. A única pessoa decente desta família e que por acaso a pequena Filipa adora.
FERNANDO: Boa tarde! - cumprimenta-me com um aperto de mão. - Olá minha bonequinha! - mete-se com a pequena.
FILIPA: Vovô! - corre para os braços do avô.
ANA: Bem, infelizmente a tia tem de ir! - digo para a pequena.
FERNANDO: Vai lá dar um grande mimo à tia! - diz largando a pequena.
Ela corre até mim e abraça-me com toda a sua ainda pequena força. Aperto-a contra mim e dou-lhe milhões de beijinhos na cara. Dou as suas malinhas ao avô e despeço-me de todos.
Entro no meu carro e parto até ao meu posto de trabalho. Entro na clínica e vejo que o movimento está fraco. Pouso as minhas coisas e visto a bata branca. Vejo então os estados clínicos dos cães que se encontravam doentes e vou tirando notas.
O sininho dá sinal, ou seja, alguém entrou na clínica. Ouço a Rita falar com a pessoa que supostamente entrou. Vou até lá e vejo um rapaz que me é bastante familiar com um gatinho no colo. Assim que ele me encara sorri e só ao ver aquele sorriso perfeito me lembro quem era essa pessoa.
RITA: Doutora, acho que temos aqui um novo caso! - diz assim que me vê entrar.
ANA: Boa tarde! - cumprimento. - Que se passa?
RITA: O senhor está a dizer que o gato tem andado muito mole e tudo o que come vomita!
ANA: Há quanto tempo isso dura? - pergunto agora para o rapaz do sorriso perfeito.
ANDRÉ: Há 3 dias penso eu! - faz cara de pensativo.
ANA: Ainda bem que veio mais cedo. Para um animal, estar mais de 4/5 dias a vomitar é muito perigoso! - afirmo.
ANDRÉ: Acha que pode ajudar? - olha para mim aflito.
ANA: Claro que sim! - sorrio docemente. - É esse o nosso trabalho aqui!
Calço umas luvas e meto a máscara na cara. Pego no gatinho e levo-o para o consultório. O André insiste em ver e também mete uma máscara na cara.
Dou um sedativo ao pequeno Tobias. Ele adormece. Faço-lhe o teste do tubo e vejo o que se passa no estômago do Tobias. Vejo que o pequeno tem uma gastroenterite.
O gatinho já se encontra a abrir os olhinhos. O André vai fazendo festas ao seu animal enquanto eu preparo a nova cama do Tobias.
ANA: Agora vai ter de passar pelo menos uma semana para recuperar a 100%! - digo enquanto faço a cama do gatinho.
ANDRÉ: Compreendo. O que mais quero é que ele recupere! - diz olhando para o gato.
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Oi oi oi👋Mais uma história com o menino André. Em breve ele vai aparecer!!!
Espero que tenham e gostado e caso isso metam 👍 e comentem 😉
Desculpem alguma linguagem mais ofensiva!
Byee 😘
-Ana💫
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Common Ground 💫
FanficAna é uma rapariga que foi "obrigada" a cuidar da sua sobrinha devido á morte dos seus pais e da sua irmã. Ela vive para lutar contra a família do pai da pequena protegendo-a daqueles que querem a sua herança. André é o anjo que cai nos pés de Ana...