Hoje é dia de jogo. O jogo que eu e a Pipa vamos ver ao estádio. Acabo de preparar uma mala com umas bolachas e uns suminhos para a Pipa pois tenho toda a certeza do mundo que ela vai ter fome. Sinto o meu telemóvel a tremer. Tiro-o da mala e vejo a sms.
ANDRÉ🙈: O meu irmão vai estar à entrada à vossa espera. Beijos princesas ❤
Automaticamente sorrio.
EU: Já podemos ir dona Pipa? - pergunto vendo a pequena em frente ao espelho a ajeitar o cachecol que o André lhe tinha dado.
PIPA: Não tia. Não estou apresentável! - diz devido a não conseguir fazer um nó no cachecol ao seu pescoço.
EU: Então vem cá que eu ajudo! - abaixo-me ficando ao mesmo nível que a pequena.
Depois de ela já se sentir apresentável saímos de casa. Ajudo-a a meter o cinto na sua cadeirinha e seguimos então viagem ao estádio. Chegamos e encontrar estacionamento era certamente o mais dificil. Depois de encontrar um razoavelmente perto, tiro a pequena e a minha mala de braço e a mochilinha da Pipa.
PIPA: Será que o André vai marcar golo? - diz de mão dado com a minha.
EU: Talvez sim. Ele é muito bom jogador! - sorrio para a pequena.
A verdade é que eu sentia que hoje iria ser um bom jogo. Chegamos à entrada e identifico logo o irmão do André. A Pipa logo o reconhece e corre até ele. Quem os visse parecia que tinham uma grande ligação.
AFONSO: Olá pequena estás tão gira. Estás boa? - pergunta com a pequena ao colo.
PIPA: Sim! - diz envergonhada e esconde o seu pescoço no ombro dele.
EU: Ai agora estás toda envergonhada?! - digo para a Pipa. - Olá Afonso! - cumprimento-o com dois beijos. - Desculpa a demora mas isto está impossível!
AFONSO: Não há problema nenhum. É normal! - diz com um enorme sorriso.
A Pipa sai do seu colo e dá-me a mão. Entramos e passamos os bilhetes VIP que o André nos tinha dado. Entramos no sítio privado onde se encontrava os primos todos e uma menina pequenina.
Cumprimentamos todos e esperamos que o jogo começa-se. Enquanto isso, a Pipa já estava a criar amizade com a menina que lá se encontrava. Chamava-se Clarinha.
O jogo finalmente começa e todos os olhos estavam postos no campo. Aos 10 minutos de jogo, André marca golo e todos gritamos golo. O jogo foi decorrendo e outros jogadores foram marcando fazendo com que o Porto estivesse a vencer por 3-0. Na segunda parte o André volta a marcar e a emoção volta a atingir todos os que amam o clube azul e branco. Apesar de eu não ser do Porto, naquele momento sentia-me uma dragoa. Além do mais, eu estava ali pelo André.
O jogo acaba. O estádio foi esvaziando. Entretanto começamos a sair para uma salinha onde se encontrava os familiares dos jogadores. Estávamos todos à conversa até que aparece um André totalmente seco e com uma roupa nada desportiva como à uns minutos atrás...ou horas atrás.
AFONSO: E o guerreiro regressa á base. Ganda jogo mano!! - levanta-se e cumprimenta o irmão com palmadas nas costas.
ANDRÉ: Obrigado! - ri-se babado pelo seu trabalho que foi perfeito.
Todos o cumprimentam ficando eu por ultimo.
EU: Muito parabéns principe de ouro! - dou-lhe um abraço e um beijo na bochecha.
ANDRÉ: Muito obrigada princesa. Foi muito importante teres estado cá neste dia! - diz cumprimentando-me igualmente.
Saímos todos do estádio e fomos para os respetivos carros.
AFONSO: Trouxes-te o carro mano?
ANDRÉ: Népia. Tenho de ir à boleia! - coça a nuca.
AFONSO: Então vem connosco. Vamos já para casa!
ANDRÉ: Mas eu não queria ir já para casa! - após dizer aquilo olha para mim.
Sorrio e assinto com a cabeça afirmativamente.
AFONSO: Ok. Já percebemos! - diz a rir.
Despedímo-nos e caminhamos para onde tinha estacionado o carro. A Pipa já ia nos meus braços a dormir.
EU: Esta miúda deve comer chumbo! - riu-me.
ANDRÉ: Ahaha dá-me a cá. Eu levo-a!
EU: Deixa-te estar quieto André. Eu sou forte! - faço-lhe uma careta.
ANDRÉ: Hum...acho que não! - faz-me umas cócegas debaixo dos braços e quase que caio de joelhos com a menina ao colo.
EU: André?! Eu ia caindo com ela ao colo!
ANDRÉ: Achas mesmo que eu ia deixar-vos cair? - coro.
Chegamos ao carro e meto a pequena na sua cadeirinha. Entro no lugar do condutor e sigo para minha casa. Entramos e fui diretamente para o quarto da Pipa. Descalço os seus sapatos e tiro-lhe as calças e o cachecol ao pescoço. Tapo-a, dou um beijo de boa noite e saio encostando a porta. Chego à cozinha e encontro o André a fazer chá.
ANDRÉ: Desculpa ter mexido nas tuas coisas mas foi por uma boa causa! - diz a rir com os braços levantados em modo de rendição.
EU: Ahaha mas eu não disse nada. Até te agradeço! - digo dirigindo-me a um armário buscar um prato para meter uns bolinhos.
Pego num tabuleiro e meto as chávenas, o bule de chá, o prato com os bolinhos e o açúcar. Levo-os para a sala enquanto o André me seguia. Sentamo-nos no sofá e servimo-nos.
ANDRÉ: O que achas-te da minha segunda casa?
EU: Hum...gostei. Tem muito espaço mas muito pouca mobilação! - digo a rir.
ANDRÉ: Ahahaha ok. Mas a sério, gostas-te?
EU: Adorei André. Foi das melhores noites que tive. Muito obrigada! - sorrio.
ANDRÉ: É tão bom ouvir isso. É verdade, tenho uma coisa para ti! - diz pegando na mala do treino. - Espero que gostes! - entrega-me um saco.
Tiro o que estava dentro do saco e fico estática a olhar para o que era. Era a sua camisola do jogo de hoje ainda soada mas com um cheiro a perfume bastante ativo.
ANDRÉ: Juro que é assim como eu ando dentro dos jogos! - diz referindo-se ao cheiro ativo do perfume.
EU: A sério que estás a oferecê-la a mim? - pergunto estática.
ANDRÉ: Não tinha melhor pessoa para a oferecer! - diz olhando nos meus olhos.
EU: Muito obrigada André! - aproximo-me dele e abraço-o. Ai André, este psicológico anda marado...
Afastamo-nos e ficamos perigosamente com as caras muito juntas. Ele sorrio e mete uma madeixa do meu cabelo atrás da minha orelha. Sorrio e sinto os seus lábios carnudos encostados nos meus.
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Oi oi oi👋Espero que tenham e gostado e caso isso metam 👍 e comentem 😉
Desculpem alguma linguagem mais ofensiva!
Byee 😘
-Ana💫
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Common Ground 💫
Fiksi PenggemarAna é uma rapariga que foi "obrigada" a cuidar da sua sobrinha devido á morte dos seus pais e da sua irmã. Ela vive para lutar contra a família do pai da pequena protegendo-a daqueles que querem a sua herança. André é o anjo que cai nos pés de Ana...