-Foi a primeira vez que ela gostou de algum amigo meu. Diz Elisa
-Ela é uma gracinha.Digo
-Quer ver um filme?
-Você não esta cansada?
-Estou mas...
-Sem mas, você tem que descansar, eu tenho que acordar cedo amanhã.
-Vai sair?
-Um amigo meu vai mudar la pra casa, uma amiga e eu vamos ajuda-lo nessa mudança.
-Bem então vamos ter que adiar o filme, mas você vai ficar me devendo.
-Pode deixar.
Ela me acompanha até a porta e me dá um abraço, meu coração dispara.
-Boa noite Brian. Diz ela
-Durma bem Elisa. Digo saindo da casa
Me virei e ela ainda estava na porta então sorri, ela era linda, era difícil não se apaixonar por essa garota. Eu estava exausto, tomei um banho deitei na cama e dormi.
Acordei no dia seguinte com alguém tocando a campainha, me levantei e me deparei com Celeste.
-Celeste o que faz aqui tão cedo?
-Vim preparar o café. Diz ela entrando e indo pra cozinha
-Que?
-Olha aqui, o Carlos já deve estar em casa empacotando tudo e vai chegar aqui daqui a uma hora mega cansado e com fome então eu vim preparar o café da manhã.
-Tá bom, eu vou tomar um banho.
Vou pro banheiro, escova os dentes e tomo um banho, quando me enrolo na toalha ouso a campainha tocar, "Deve ser o Carlos" penso, saio do banheiro em direção a sala, havia esquecido que Celeste estava aqui e ela já havia aberto a porta, mas não era Carlos que estava lá e sim Elisa.
-Elisa? Pergunto surpreso
-Desculpa não sabia que estava acompanhado. Diz ela e saiu correndo
-ELISA! Grito indo atrás dela mas Celeste me impede
-Você ainda está de toalha, vai se vestir depois vá atrás dela é explique.
Suspirei e concordei, fui para o quarto me vestir, quando cheguei na cozinha Celeste estava pondo a mesa.
-Quando voltar você toma café. Diz ela
-Obrigada Celeste.
Saio e vou em direção a casa de Elisa, toco a campainha e Fernanda abre.
-Sua mãe está? Pergunto
-Ela disse pra mim dizer que não. Diz ela
-Eu posso entrar?
-Pode. Diz Fernanda abrindo a porta
-Onde sua mãe está?
-Na cozinha, eu vou brincar com o Pipi.
-Quem é Pipi?
-Meu monstrinho. Diz ela correndo pro quarto
Vou em direção a cozinha e Elisa está de costas lavando a louça, ela ouve meus passos, mas pensa que é Fernanda.
-Ele já foi filha? Pergunta
-Não. Digo, e ela vira e me encara com espanto
-O que faz aqui?
-Vim explicar o que aconteceu.
-Não precisa explicar algo que está claro.
-É mesmo e o que está claro? Pergunto em um tom que eu mesmo desconheço, eu já o vi mas não sei explicar
-Óbvio, ela é sua namorada, então vocês dormiram juntos.
- Elisa a vida real não é como os livros de romance que você lê, não é nada disse que você tá pensando. Que sentimento é esse?
-Por que está gritando comigo? Perguntou ela gritando
-Porque você me... você me tira do sério.
-Eu que deveria estar brava.
-Por que?
-Porque... Porque... Porque sim.
-Olha em primeiro lugar, você não tem motivo pra estar brava, em segundo lugar, não é nada do que você tá pensando, em terceiro se acalma e vamos conversar- Ela suspira e se senta- Bem, como eu disse não foi nada disse o que você tá pensando.
-É o que então?
-Aquela é Celeste minha amiga de trabalho.
-Ótimo você tá saindo com sua amiga de trabalho.
-Eu posso falar?
-Fala.
-O cara que vai se mudar la pra casa, também é meu amigo de trabalho, e ela gosta dele então ela veio ajudar com a mudança, lembra que eu te disse que uma amiga e eu iríamos ajudar ele, quando você tocou a campainha eu estava saindo do banho , tinha até esquecido que Celeste estava lá.
Elisa parecia chocada, logo depois começou a ficar vermelha e escondeu o rosto na almofada do sofá.
-Eu sou uma boba me desculpe. Disse ela com a voz abafada por causa da almofada
-Tudo bem Elisa, só não entendi porque você ficou tão brava. Ela levanta o rosto pra me olha
-Nem eu.
E ficamos ali por uns 10 minutos, nos encarando, com um silêncio que parecia eterno...
**Desculpa a demora pra postar o capítulo, eu tive uma semana cheia, então espero que estejam gostando da história, não esqueçam de votar é muito importante, e compartilhe com os amigos, bjs da Juuh**
VOCÊ ESTÁ LENDO
A garota do café
RomanceSer cupido não é uma tarefa fácil, entrar na vida de uma pessoa, ajuda-lá a encontrar um amor, depois apagar sua memória para que assim ela esqueça que eu existo. Essas pessoas podem esquecer de quem eu sou, mas nunca me esqueço delas, e muito meno...