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#Milla Vittorio

Posso resumir minha vida em duas palavra "Super Complicada"  eu sou o tipo de pessoa que não tem nenhum controle sobre a própria, cometo erros constantes, me engano sempre com meus próprios e loucos sentimentos eu complico tudo, ate as minimas coisas, eu vivo num turbilhão de emoções que eu não sei lhe dar, sei que não podemos controlar o que sentimentos, mas eu queria poder ter esse controle.

 Quando eu conheci o Conrado todo o meu turbilhão de emoções chegou ao limite, eu acabei confundido tudo, mas o que eu podia fazer? Conrado esta no mesmo nível de complicação que eu, ele e eu somos duas pessoas confusas, e foi isso que dificultou muito tudo, magoamos um ao outro, fizemos as piores escolhas que poderíamos ter feito, nos arrependemos e voltamos atras, fizemos as mesmas coisas mas de formas diferentes, é como se fossemos a mesma pessoa, somos almas gêmeas, nos dois nos completamos de um jeito estranho, acho ate que nos dois nos apaixonamos pelos defeitos que temos e então com o passar do tempo fomos conhecendo as qualidades um do outro e se apaixonando ainda mais,  minha relação como Conrado é mesmo complicada, mas o que importa é que depois de finalmente resolver toda a confusão que fizemos, nos entregamos um ao outro e todo o turbilhão de emoções parecia não existir mais entro do meu peito.

Só que agora, eu me sinto estranha, como se eu estivesse me perdendo, como se eu estivesse perdendo o controle da minha vida, eu me sinto assim quando o Conrado não estar perto de mim, sei disso por que quando estamos juntos eu me sinto em paz, Conrado me acalma, me deixa  leve, mas ultimamente estamos muito distante.

- Como foi seu dia hoje?

Perguntei.

Estou na casa do Conrado, preciso recuperar muito tempo que perdemos, quero que essa distancia e falta de tempo de ficar juntos suma. Ainda é cedo, acho que ainda não são nem seis horas da tarde, assim que cheguei aqui na casa do Conrado, encontrei ele deitado na cama, com a TV ligada, vestido vestindo um roupão, minha única reação foi jogar minha bolsa no chão, tirar meus sapatos, meu casaco, e me enfiar debaixo do edredom e abraçar o Conrado.

- Fiquei em casa, comi besteiras, fiz algumas ligações internacionais, participei de uma reunião breve com a Sarah e depois me deitei na cama e não me levantei mais!

Cada dia que passa Conrado está mais depressivo, quero tanto ver ele bem, mas ainda estou com as mãos atadas, não mexi meus pauzinhos o suficiente, quero ajudar ele, tirar ele desse buraco negro que ele se enfiou.

- Alguma novidade sobre a empresa?

Perguntei, Conrado respirou fundo.

- Ainda a mesma situação!

Passei a mão no rosto do Conrado.

- Vai tudo se resolver, você só precisa ter paciência!

Ele não disse nada.

Nunca gostei de ver as pessoas que eu amo mal, por que eu sempre me sentia pior que elas, eu sempre sofri junto, sempre tomo as dores das pessoas pra mim, e isso é simplesmente horrível, e quando se trata do Conrado meu mundo desmorona, por que afinal ele é meu amor, e eu mas que ninguém desejo ver ele bem.

- Que tal a gente sair hoje pra se distrair um pouco?

Apoiei minha mão no peito do Conrado e olhei pra ele.

- Sabe o que me deixaria feliz agora?

Ele falou me olhando nos olhos.

- O que?

Perguntei seria.

- Ficar aqui, quetinho, abraçado com você!

Sorrir, deitei minha cabeça novamente no peito dele. 

Queria poder saber o que o Conrado esta pensando, ja que ele esta tão quieto e não quer se abrir pra mim hoje, queria poder saber o que se passa na cabeça dele, ja que na minha mente esta um barulho insuportável.

Eu tenho medo de que algum dia o Conrado não seja mas a pessoa pela qual meu coração bate acelerado, que ele não seja a pessoa que tira meu folego, e que tira meus pês do chão, tenho medo de acabar deixando de amar o homem pelo qual hoje eu não sei viver sem, sei que é difícil de entender esse meu medo, nem eu mesmo entendo, mas é que eu amo o Conrado com todas as minhas forças que eu não consigo me imaginar amando outro alguém, eu me sentia assim também com o Henry, e veja tudo que aconteceu, Henry terminou comigo me deixou e eu achava que nunca mas amaria alguém de novo, e então conheci o Conrado e me apaixonei por elemeu coração mudou de opinião, resolveu amar incondicionalmente outra pessoa que não era o Henry, e meu medo é de que isso se repita, tenho medo de que alguém tome o espaço no meu coração que pertence ao Conrado hoje, e eu conheço o maldito turbilhão de emoções que carrego no peito, é como se fosse uma doença maldita que mexe com todo o meu ser, sou imprevisível, sei que ninguém escolhe quem amar, mas eu não quero nunca deixar de amar o Conrado. Alem desse meu medo existe outro medo ainda maior dentro de mim o medo de que o Conrado não sinto o mesmo medo que eu sinto de perder o amor dele. 

- Você consegue se imaginar amando outra mulher?

Perguntei num tom de voz baixo, Conrado ficou em silencio por um tempo.

- Não, eu não seria capaz de amar outra mulher alem de você, você é minha vida Milla Vittorio!

Respirei fundo, consigo sentir o coração do Conrado bater acelerado.

- Mas você não manda no seus sentimentos, e se algo nos separar pra sempre? Ou se meu amor não for mais seu? Você ainda me amaria? Ou tentaria amar outra mulher?

- Mas você não manda no seus sentimentos, e se algo nos separar pra sempre? Ou se meu amor não for mais seu? Você ainda me amaria? Ou tentaria amar outra mulher?

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Conrado colocou a mão em meu cabelo e acariciou devagar.

- Independente do que aconteça, meu amor ainda continuaria sendo seu, mesmo que eu não pode-se te la, você ainda assim seria minha vida!

Sorrir.

- Se eu fizesse algo que te magoasse?

Conrado riu.

- O único jeito de você me magoar é não sendo feliz, você é minha vida Milla, e eu quero muito que minha vida seja repleta de felicidade independente de ser ou não ao meu lado!

- Eu amo você!

Malditos corações que mudam constantemente de opinião...

Os Desencontros de MillaOnde histórias criam vida. Descubra agora