10.

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Alguns dias depois, Eleanor vai para Manchester visitar sua família, e ela não voltará até amanhã, o que significa que Louis estará em casa sozinho por enquanto. Normalmente, ele não se importa com o tempo sozinho, isso lhe dá a chance de terminar qualquer trabalho que ele precisa fazer ou assistir a alguns de seus programas favoritos que Eleanor não gosta. Mas hoje ele não tem nada para fazer e, no meio da tarde, ele está super entediado, deveria ser um crime ficar tão entediado assim. Então, ao invés de ficar em casa sem fazer nada por horas, ele decide sair um pouco.


Contra seu melhor julgamento, Louis acaba na floricultura de Harry. Ele odeia que tentou se convencer a não ir hoje, porque Harry é seu melhor amigo e, independente de ele ter sentimentos por ele ou não, ele não deve colocar sua amizade em perigo por causa disso. Além disso, até onde Louis sabe, sua pequena paixão por Harry poderia ser uma coisa temporária, talvez estar cercado por tantas flores esteja bagunçando com sua mente e ele se fez acreditar que tinha sentimentos por Harry.


Mas assim que ele entra na loja e olha para Harry, ele é atingido por um turbilhão de emoções e ele acredita que talvez ele esteja apenas mentindo para si mesmo. Talvez ele realmente tenha sentimentos fortes por Harry.


Ele balança a cabeça, dizendo a si mesmo para se concentrar e parar de ser um idiota, agora mesmo, antes de caminhar até a recepção onde Harry e Niall estão conversando, parecendo completamente entediados. Ele não os culpa; A loja está praticamente vazia, então ele assume que eles provavelmente não tenham muitos clientes hoje.


— Ei, pessoal! — Ele diz, chamando a atenção deles.


Harry olha quase imediatamente e sorri muito. 


— Ei quatro olhos.— ele diz cheio de provações.


Louis toca seus óculos e ri um pouco. 


— Não é bom se divertir as custas dos deficientes visuais. — ele fala. Harry ria um pouco, o sorriso no rosto ainda é tão grande e brilhante como sempre e Louis se recusa a acreditar que as borboletas estão habitando seu estômago por causa disso. — O que vocês estão fazendo?— Ele pergunta para eles.


— Oh, você sabe.— Niall diz, sem levantar os olhos do catálogo de plantas que ele atualmente está examinando. — A correria habitual da tarde. É um caos absoluto. 


Louis ri; O sarcasmo de Niall é provavelmente sua coisa favorita nele. Ele então se virou para Harry, e a primeira coisa que ele percebe é um contraste de vermelho contra o jeans preto e, depois de mais uma inspeção, ele pode ver que é o chaveiro de rosa que ele o deu em seu aniversário, espreitando para fora do bolso. Louis sente quando outro enxame de borboletas levantam vôo dentro de seu estômago e ele pergunta: 


— Então, já que você conseguiu ter a tarde livre, talvez quisesse fugir por um tempo? — Louis diz.  As bochechas de Harry ficam vermelhas quase imediatamente. 


— Eu... Eu não sei.— ele gagueja, e Louis o odeia por ser tão adorável o tempo todo.


— Oh, vai lá.— insiste Niall, e ele olha em volta da loja vazia para efeitos dramáticos antes de dizer: — Eu tenho certeza de que posso aguentar o movimento.

Te desafio a me amar.|AU Larry Stylinson|Onde histórias criam vida. Descubra agora