13.

68 20 40
                                    

FELIZ QUINTA-FEIRA.... ou não.

Enjoy xx

XX

Louis acabou indo de volta à loja de flores no dia seguinte, ainda não tendo uma ideia sobre como ele vai consertar tudo, mas ele sabe que ele precisa conversar com Harry.

Apesar de a loja estar mais cheia do que o habitual, cheia de funcionários e clientes pra todo lado, quando ele entra, os olhos de Harry encontram com os seus quase imediatamente, e a tensão entre eles é tão óbvia que quase dói ficar no mesmo espaço que ele. 

— Ei. — ele finalmente diz.

— Oi. — Harry diz, e Louis espera que ele termine de atender um cliente antes de ele se aproximar: — Como você está?

Louis não quer ficar com conversinhas banais, não agora.

— Podemos conversar? — Ele pergunta. Harry lambe os lábios ansiosamente. "Sim", ele diz, e então faz movimentos para Louis segui-lo até seu escritório na parte de trás. 

Ele fecha a porta atrás dele, dando-lhes uma certa privacidade e depois se vira para enfrentar Louis. As palavras falham por um momento e tudo o que ele pode pensar é em beijar Louis e estar com Louis, mas também sobre o quão terrível ele se sente por beija-lo porque ele sabe que não deveria ter acontecido e Deus, ele só quer saber o que Louis pensa sobre isso porque ele sente que está ficando louco sem saber como eles estão.

— Está tudo bem?

Louis passa os dedos através de sua franja, escovando-a para trás para revelar sua testa e Harry percebe que, se as coisas estivessem bem entre eles, ele poderia fazer a clássica brincadeira "seu cabelo fica sexy assim", mas agora ele sabe que seria apenas inapropriado e isso é uma merda. Porque até pouco tempo, Harry e Louis eram melhores amigos e agora... agora ele não sabe o que são. Tudo por causa de um beijo, e não importa o quanto Harry queria esse beijo, ele não tem certeza se valeu a pena.

— Sobre ontem... — Louis começa.

— Louis, eu est... Eu sinto muito por isso. — Harry diz imediatamente.

— Você não tem nenhum motivo para se desculpar; Eu te beijei, fui eu quem fodeu com tudo. — Louis fala, e o peito de Harry se sente apertado com ansiedade da ideia de que Louis pense nele como um arrependimento.

— Independente disso, eu não deveria ter...

— Harry! — Um funcionário chama seu nome, interrompendo-o. — Há uma cliente aqui que o quer especificamente.

Harry suspira, murmurando em voz baixa por um momento e depois falando a Louis, "volto logo", e ele sai do escritório para ver Eleanor de pé diante dele e seu coração quase para.

— Ei, Harry. — Ela sorri pra ele; ela sempre está sorrindo e Harry não tem ideia de como agir. —Desculpe incomodá-lo no trabalho, mas eu queria saber se poderíamos falar por um minuto?

Harry acena com a cabeça. Eleanor suspira um pouco, mexendo com as mãos com ansiedade. 

— Certo, vou cortar a enrolação. Louis falou alguma coisa sobre nós dois ultimamente? — Ela pergunta pra ele.

— Somente coisas boas. — Harry fala lentamente, como para garantir que ele não se pegue dizendo algo errado, como a verdade. — Como o quanto ele te ama.

Seu sorriso hesita um pouco, não muito, mas é notável e Harry se sente terrível.

— Bem, isso é bom. — ela diz. — As coisas estão um pouco distantes entre nós dois ultimamente; Bem, estamos dormindo na mesma cama, mas sinto como se estivéssemos em países diferentes. Por isso imaginei que ele havia dito algo para você, já que você é o melhor amigo dele.

— Ele não disse nada. — Harry diz rapidamente.

— Eu estava pensando, principalmente, que talvez tenha sido algo que eu fiz. — ela continua, e é como uma facada no coração.

— Eleanor, você não fez nada de errado. — Harry a tranquiliza, e se ele não estava se sentindo culpado antes, ele definitivamente se sentia agora

— Obrigada. — ela sorri novamente, mas o sorriso não chega aos olhos dela. — De qualquer forma, a principal razão pela qual eu parei não foi para incomodá-lo com meus problemas de relacionamento; Eu queria comprar algumas flores para o Louis, e eu queria sua recomendação.

— Eu iria com rosas vermelhas. — ele diz a ela. Ele quer acrescentar que ela deve envolvê-las em hedera porque a hedera representa fidelidade, mas ele não tem coração para mencionar isso.

— Ótimo, obrigada. — ela compra um buquê de rosas para Louis, e depois sai da loja, e Harry fica parado por um instante sentindo que ele levou um tiro no estômago.

Ele ouve o som de uma porta batendo e se vira em direção ao escritório para ver a porta de trás aberta e Louis correndo pra fora outra vez. 

— Louis. — Ele grita depois vira gritando: — Eu volto logo! — para qualquer um dos seus funcionários ouvi-lo, e depois sai correndo atrás dele. — Louis, Louis espere!

— Eu não posso acreditar nisso! — Louis finalmente para de fugir, e Harry quase tromba nele. — Eu destruí tudo, eu arruinei tudo!

— Você não arruinou tudo. — Harry tenta dizer a ele.

— Eu sou um merda insensível e um idiota, e Eleanor é quem está se sentindo culpada!— Ele exclama.

— Nós podemos consertar isso, você pode consertar isso! — Insiste Harry.

— Como? —  Louis exige.

Harry suspira um pouco, não querendo dizer o que ele está prestes a dizer, mas ele sabe que ele tem que fazer isso; é a única maneira.

— Diga-me para ir embora, Louis! — Ele explode, e Louis olha para ele com incredulidade. — Diga-me que é o que você quer; Diga-me para sair da sua vida e que você nunca mais quer me ver, e eu... Eu vou embora. Eu vou embora e você nunca mais me verá. 

— É isso o que você quer? — Louis pergunta para ele. Harry morde o lábio, caindo em silêncio por um momento e, finalmente, ele pronuncia: 

— Eu quero você .

Louis fecha os olhos, levantando as mãos para cobrir o rosto. Ele estava temendo ouvir Harry dizer essas palavras por dias porque agora tudo parece muito mais real; porque ele poderia fingir por mais tempo que estava vivendo em um conto de fadas e ele poderia fingir que ele iria conseguir um final feliz com um príncipe chamado Harry, mas na realidade, não vai acontecer, não era o que deveria acontecer.

— Harry... — ele finalmente suspira. — Você me faz sentir coisas que eu absolutamente não consigo parar. Me desculpe, mas... não posso. Eu... eu simplesmente não posso.

— Eu sei. — A voz de Harry quebra um pouco, e Louis não pode resistir em puxá-lo para um último abraço. Harry enterra o rosto contra a curva do pescoço de Louis e Louis o segura firmemente, como se ele não tivesse intenção de deixá-lo ir, mas ele sabe que ele precisa. — Não me esqueça. — Harry sussurra para Louis.

—Eu não me lembrarei de mais nada.— Louis sussurra de volta, e relutantemente ele quebra seu abraço e antes que ele possa fazer qualquer outra coisa que ele sabe que se arrependerá, Louis se vira e se afasta, deixando um Harry cheio de lágrimas para trás.

XX

Não me matem por favor, a primeira parte dessa fanfic está quase no final...

Depois de mais alguns capítulos teremos um pulo de tempo okay, muahaha.

Até o próximo capítulo.

Te desafio a me amar.|AU Larry Stylinson|Onde histórias criam vida. Descubra agora