Capítulo 4- Beijos, pipoca e ação!

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Já é de noite, e estou deitada,enrolada em um cobertor no sofá, esperando Pat chegar.

Que droga de demora! Eu to com fome.

Já estou prestes a dormir, quando alguém escancara a porta:

- BOOOA NOITE!

Tomo um susto.

-Seu viado, eu já estava dormindo.- Cubro minha cabeça com uma almofada.

-Dormir? Nem pensar! Anda se arruma, a gente vai no cinema.

-Quê? - Levanto a cabeça, e olho pra ele.

-É isso mesmo que você ouviu, agora levanta esse seu traseiro gordo dai e se arruma.- Ele toma a almofada da minha mão.

-Gordo é você seu babaca..- Resmungo, me levantando.

-Eu ouvi isso.- Ele diz cantarolando.

-ERA PRA OUVIR MESMO! - Grito um tanto alto demais. E fui batendo o pé até o quarto.

Ouvi ele rindo da sala.

Afinal oque ele ta pensando?

Aqui estou eu morrendo de sono, morrendo de fome, e depois de um dia de trabalho ele ainda volta com essa energia? Mas, ir no cinema não mata ninguém, pode ser divertido, e se o filme for bom...

Tomo um banho rápido, me troco feito um furacão e vou pra sala.

-Nossa, pra uma garota você se troca muito rápido.

-Você não vai assim, vai?

-Claro que não, estava so esperando a princesinha terminar de se trocar.- Ele diz indo pro banheiro.

-Princesinha? Você ta falando sério?

-Tenho a impressão que você não gosta dos meus apelidos.- Ouço ele ligar o chuveiro.

-Ah é mesmo? Só agora você percebeu? -Reviro os olhos.

- Mas eu escolho seus apelidos com um profundo trabalho acadêmico.

-Imagino o quanto.- Digo irônica

Ele termina o banho e se troca. Depois são as mulheres que demoram pra se arrumar.

Quando ele sai do quarto...Uau. Só tenho isso a dizer.

-Cuidado que em boca aberta entra mosca. - Ele diz vindo em minha direção, e empurrou meu queixo pra cima. - Babar também é feio.

Estou vermelha.

-Espero que esse filme valha realmente a pena.- resmungo.

-Ah, vai valer sim, é Divergente.

- O QUE A GENTE AINDA TA FAZENDO AQUI? VAMBORA! - Vou correndo até a porta puxando ele.

-Pera aí, pera aí, pera aí. Que tal você pegar seu celular, eu pegar minha carteira, ocê pega sua bolsa, e eu pego a chave da moto?

-Ah, desculpa - Volto pro quarto.

Terminamos de pegar nossa coisas e fomos até o Hall do prédio para descer até a garagem.

Entramos no elevador.

-Então, como sabia que eu gostava de Divergente?- Pergunto

-Não sabia, Mas esse é um dos meus livros favoritos.

-Seu Pansycake...- Resmungo

-Ei! Eu não sou um marica!- Ele protesta, me empurrando e correndo para fora, assim que a porta abre.

Anjos de Papel (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora