Passei a semana me tratando daquela gripe chata, não agüentava mais ficar de
repouso sem poder fazer as coisas que eu gostava, eu também nem conseguia, acabava
fazendo tudo mesmo contra a vontade dos médicos. Na véspera do casamento eu já estava melhor, meu dedo também já havia cicatrizado, fui visitar os noivos em Campinas e entregar o meu presente e o do Daniel.
- Oh de casa...
- Bader...
- Oi mãe!
- Oi Bader...
- Tudo bem, Millena?
- Eu tô ótima.
- Entre, meu filho...
- Cadê o pai?
- Tá tomando banho, sente aí que já já ele termina...
- Ok, e o Rodrigo?
- Saiu com os amigos.
- Vem cá, ele não trabalha não?
- Trabalha...
- Ele só dá trabalho, é diferente...
- Hahaha... Só você mesmo, Millena.
Passei o dia com eles, minha mãe tinha acabado de fazer o almoço, acabei não
resistindo e sentando à mesa pra almoçar com eles, eu sentia muita falta daquela comidinha caseira de mãe. Logo depois o Rodrigo chegou, todo sujo, parecia estar voltando de uma pelada, era visível a ansiedade dos noivos para o casamento, a Millena provou 14 vestidos antes de decidir qual iria usar, foi muito engraçado ver minha mãe contando, disse que a vendedora da loja quase ficou louca, mas no lugar dela até eu teria ficado, imagine guardar aquele monte de vestidos depois, as duas disseram que escolheram o melhor vestido da loja e o mais bonito, isso eu só iria comprovar no dia da cerimônia.
- Bom, eu preciso ir agora...
- Tá cedo, Bader.
- Não Millena, ainda tenho que passar na tinturaria pra pegar minha roupa e a do
Daniel.
- Filho, fiz um pudim de leite condensado, você quer levar?
- Isso é pergunta que se faça? Mas é claro que eu quero.
- Espere um pouco que vou embrulhar pra você...
- Tudo bem.
- Bader...
- Fala, pai.
- O Cristiano tá precisando fazer um trabalho de escola que fala dessas coisas de
comercial...
- Sei...
- Ele veio me perguntar se você poderia dar uma ajuda pra ele.
- Claro, do que ele precisa exatamente?
- Parece que precisa vender água em pó.
- Hahaha... Pode deixar, vou pensar em um argumento bem bacana, passa meu telefone pra ele...
- Tudo bem, filho.
- Aqui está o pudim, filho.
- Obrigado mãe.
- Vai com Deus.
- Já falei que não gosto que a senhora fale assim, parece que eu morri.
- Desculpe, Deus te acompanhe.
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Uma História de Amor
Storie d'amoreGente mais uma vez essa história não pertence a mim eu estou apenas de postando. Todos os direitos e créditos são reservados a Salém do site romance gay Essa é a melhor história que eu já li e espero que vcs também gostem.