Capítulo 30

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Depois de tomarmos café da manhã, fomos até a feirinha da Praça da República

comer aquela variedade de comidas gostosas, levei a Dani com a gente para passear, pois como morávamos ali perto, fomos caminhando pelas calçadas tranqüilas de Higienópolis até chegar na Praça da República, cujo estava lotada:

- Petit, eu vou querer yakisoba.

- O que você vai querer, Rodrigo?

- Eu quero "soba" também.

- 3 yakisobas, por favor.

- Grande ou médio?

- 2 médios e 1 pequeno.

Sentamos nas mesinhas que tinham lá e comemos nosso yakisoba, ao meu lado

estava a Dani sentadinha com a língua pra fora esperando eu dar alguma coisa pra ela

comer, eu e o Daniel usávamos rashi para comer, o Rodrigo tentou usar também, mas não conseguiu, se atrapalhou todo com os pauzinhos, foi uma tremenda comédia.

- Por que você ta comendo com essa vareta de churrasco?

- Não é vareta de churrasco, é um rashi.

- O que é rashi?

- É uma espécie de talher que os orientais usam.

- Mas esse garoto é curioso...

- Até demais... Hahaha...

- Eu também era assim quando criança.

- Pior que eu também.

- É coisa de criança mesmo.

- Papai... Não agüento mais...

- Já está satisfeito?

- Sim...

- Você já pagou, Daniel?

- Vou lá pagar...

- Ok.

Enquanto o Daniel foi pagar a conta eu deixei a Dani lamber o pratinho de isopor

com o caldo do yakisoba que sobrou. Deixamos a barraca de comida chinesa e fomos para a barraca de doces:

- Agora eu quero comer um pedaço de pavê...

- "Pavê"?

- É...

- O que é isso?

- É uma espécie de bolo com creme bem gostoso.

- E eu posso comer um pedacinho também?

- Claro, mon ange.

- O que é "monange"?

- "Mon ange" quer dizer "meu anjo" em francês.

- Bader, você vai querer pavê de quê?

- Tem "floresta negra?”

- Acho que sim... Tem pavê floresta negra?... Tem sim, você vai querer?

- Vou.

- E o Rodrigo?

- Eu divido com ele.

- Tá bom.

Passamos a manhã inteira na feirinha comendo, comprando algumas tranqueiras e

tirando fotos. O Rodrigo estava adorando o passeio, ficou curioso quando viu o lago da

Praça da Republica e começou a me questionar sobre os peixes da água:

- Olha a água, papai?...

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