Capítulo 36

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- Estou sem palavras, petit.

- Por quê? não gostou?

- Se gostei? Eu adorei...

- Que bom, olha a minha aqui...

- Eu nem tinha reparado na sua aliança...

- É que eu soube esconder. A partir de hoje, nós estamos noivos... Somos um casal

feliz.

- Petit... O novo abrigo para as crianças está quase pronto, ainda essa semana eu

quero ir até o local ver como estão os términos da obra.

- Eu vou com você, amor.

- Quero aproveitar também e passar no escritório da Audrey...

- Quem é Audrey?

- É a advogada amiga da família, quero dar entrada ao processo de adoção do

Rodrigo.

- Ah...

- Enquanto isso, vou fazer uma reforma naquele quarto, para quando o Rodrigo

chegar, encontrar um quarto todo preparado para recebê-lo.

- E assim tornarmos uma família de verdade...

Selamos nosso compromisso de noivado com um beijo, interrompido pelo garçom

que trouxe em seus braços um ramo de flores vermelhas, eram lindas.

Voltamos para casa de madrugada, eu estava muito feliz com a aliança e o noivado,

só não liguei para minha mãe dando a notícia porque já era tarde, mas mandei um torpedo em seu celular contando a novidade. O Daniel abriu a porta de casa, entrei segurando as flores que havia ganhado dele, eu estava muito feliz por estar noivo do amor da minha vida, parecia um sonho.

Quando a gente gosta de alguém e recebe qualquer coisa da outra pessoa é muito

satisfatório, mesmo que for um grão de arroz, não importa, tudo se torna especial quando vem de quem você gosta.

O Daniel fechou a porta da sala, pegou as flores da minha mão e colocou sobre a

mesa, puxou pelo meu braço e me pegou no colo. Fomos nos beijando até o quarto, língua tocando língua. Aquele cheiro da sua respiração parecia ser o combustível para me deixar louco. Com todo carinho ele me colocou na cama, apagou a luz e deitou junto comigo, nos abraçamos forte, peito com peito, pele com pele. Eu adorava sentir as batidas do seu coração com meu peito encostado no dele. Sua mão esquerda tocou meu rosto, sussurrando nos meus ouvidos ele cantava:

- Quando Deus te desenhou... Ele estava namorando...

- Na beira do mar...

- Na beira do mar do amor... Humpft... Eu acho que gosto mais de você do que de

mim mesmo...

- Hahaha... Deixa de ser bobo...

- É verdade, acho que se você me abandonar algum dia eu fico louco.

- Nunca vou te abandonar.

- Promete?

- Prometo!

- E nossa promessa de todas as noites dormirmos juntos, ainda está de pé?

- Claro.

- Então me beija...

A luz da lua entrava pela fresta da cortina. O Daniel acariciava minha nuca de uma

forma que me deixava maluco. Eu mordia a pontinha de sua orelha do jeito que ele gostava, sua mão delicadamente entrou por baixo da minha camisa e foi alisando minha pele, desprendendo os botões até tirá-la por completo. Suas pegadas foram ficando cada vez mais fortes, o desejo estava aumentando, o sangue em nossas veias corria com adrenalina. Meu cabelo já estava molhado de suor.

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