ＣＯＲＯＡ ＤＥ ＳＡＮＧＵＥ → ʙᴛs ғᴀɴғɪᴄ

→ ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ᴛᴇɴ

𝒯𝓇ℴ𝓊𝒷𝓁ℯ𝒹 𝓃𝒾ℊ𝒽𝓉

— ᴘ.ᴏ.ᴠ.  ᴍɪɴ ʏᴜʀᴀ —

Pensar que acabei de fazer um "acordo" com um assassino procurado há menos de duas horas atrás, me enlouquece.
Mas, meu instinto me diz que devo continuar com tudo isso. Ao mesmo tempo que meu cérebro me diz para captura-lo logo, sem joguinhos.
Contudo, no momento, não consigo obedecer meu cérebro. Não posso obedece-lo. Não quando a vida do meu irmão esta em jogo. Não quando corro o risco de perder aquele que é tudo que tenho.

Não sei qual é o interesse desse assassino em mim. Mas se jogar é o que ele quer, jogar é o que farei.

No entanto, o que realmente me irrita é o fato de que ele fez tudo aquilo, bem debaixo do meu nariz. Não posso negar, a morte do senhor Choi mexeu comigo. Ele era uma boa pessoa, que não merecia uma morte daquela. Foi injusto.

Falando em injustiças, adivinhem quem tera que sair da sua própria casa por causa desse maldito psicótico. Exato. Eu mesma.

Infelizmente, para mim, tive que aceitar ficar no apartamento de Park JiMin. Era isso, ou ser colocada no Programa de Proteção a Testemunhas.
E nem pensar eu ficaria com aqueles brutamontes na minha cola.

— Você já está pronta? — JiMin aparece ao meu lado.

— Sim, estou. — suspiro olhando minha casa, uma última vez.

— Vai levar apenas isso? — ele olha minha mala.

— Não pretendo ficar muito tempo na sua casa. — dou ombros.

— Ficar na minha casa é uma ideia tão ruim assim?

— Não me leve a mal, Park JiMin, mas não preciso de babá.

— Não serei sua babá. - ele sorri. — Serei...hmn...seu colega de apartamento.

— Colega de apartamento?! Estamos o que, no colegial? — debocho, pegando minhas malas.

— Aaahhh...qual é. A época do colegial era legal. — ele pega a mala maior da minha mão.

— Para você, talvez sim. Mas para mim, foi uma das piores épocas da minha vida. — digo, ao entrarmos no elevador.

— Porque diz isso?

— Tente ser uma adolescente que pode ver o passado das pessoas tocando nelas, e você entenderá. — riu amarga. — Para eles eu era: "A esquisita".

— As pessoas são idiotas, YuRa. Não devia ter ligado para elas.

— Fácil falar, difícil fazer. — dou ombros novamente. — Enfim...onde exatamente vou ficar no apartamento?

— Tenho um quarto de hóspedes que os meninos normalmente usam. Você pode ficar lá.

— Porque esta fazendo isso? — pergunto de repente.