→ ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ғɪғᴛᴇᴇɴ

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𝒮ℯ𝒸ℴ𝓃𝒹 𝓇𝒾𝒹𝒹𝓁ℯ

𝒮ℯ𝒸ℴ𝓃𝒹 𝓇𝒾𝒹𝒹𝓁ℯ

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— ᴘ.ᴏ.ᴠ.  ᴍɪɴ ʏᴜʀᴀ —

— Apaixonado? Não seja ridícula, NaoMi. — bufo. — Um psicopata como ele não sabe o que é estar apaixonado.

— Eu não tenho tanta certeza, YuRa. — ela balança a cabeça. — Pense comigo, qual seria o outro motivo para ele ter essa fascinação por você?

— Ele é um maluco, NaoMi. Não precisa de motivos para o que faz.

— Malucos também se apaixonam, YuRa. Eu sei que é difícil, mas não é impossível de acontecer.

— O que não é impossível de acontecer? — somos interrompidas pela voz de Jin entrando na sala, acompanhado dos outros.

— Eu estava tentando convencer a YuRa de não é impossível um...

— Raio cair duas vezes no mesmo lugar.— respondo, antes que NaoMi termine.

— Pensei que falavam sobre isso na escola. — NamJoon me olha desconfiado.

— Pois é...Mas, você sabe como é, relembrar é sempre bom. — dou ombros,  fingindo indiferença. — Mas...hmm...como foi?

— É melhor não falarmos sobre isso agora, YuRa. — Jin diz,  parecendo desconfortável.

— Como assim não falar sobre isso agora? — o olho indignada. — Eu fiquei horas esperando nessa maldita sala porque vocês disseram que não me queriam lá, e que me diriam como as coisas ficaram. E agora não querem abrir o bico? — eles se olham. — Desembucha, SeokJin.

— YuRa...hã...olha...— ele meche no cabelo, frustado. — Aish...eu não sei como dizer isso. — ele suspira. — YuRa...seu pai...não vai ir para a cadeia.

Demoro para absorver as palavras que saem de sua boca, e fico em silêncio por uns instantes. E então, quando elas começam a fazer sentido, meu peito começa a inflar, e uma mistura de sentimentos me invadem.

— Me explique. — exijo.

— Ele esta morrendo, YuRa. Ele alegou isso, e soubemos que ele tem pouco tempo de vida. Meses, talvez. — ele suspira. — Ele pediu para passar seus últimos dias em casa,  e como ele é um ex-oficial, eles...permitiram isso.

— Ele...matou alguém.

— Sim. Mas, de acordo com ele e com as imagens da câmera de segurança, o assassinato não foi doloso. O incêndio sim, mas, a morte não.

— Eles vão...libertá-lo? Assim,  sem punições?

— Ele vai morrer, YuRa. — Chefe Chung-ho fala, entrando na sala. — Já é uma punição.

— Não. Não é.

Saio da sala, sem dizer mais nada, sentindo toda a minha raiva subir pelo corpo e consumir o pingo de auto controle que eu ainda tinha.
Sem parar e sem qualquer vestígio de duvida, sigo até a sala de interrogatórios, encontrando quem eu queria sentado na cadeira.

COROA DE SANGUE → ʙᴛs ғᴀɴғɪᴄOnde histórias criam vida. Descubra agora