Olhava fixamente para as ruas de Seattle, bem decoradas com enfeites natalinos. Minhas mãos estava pousadas em meu colo e eu as apertava a cada minuto.
Eu não me lembrava de como vim parar aqui. Na verdade, não me lembrava de nada após o leilão.
Em nenhum momento o homem ao meu lado me dirigiu a palavra, estava um silêncio crucial naquele carro. Conforme passamos pelas ruas de Seattle, eu apenas me perguntava a quanto tempo eu estive adormecida?
Eu não me lembrava de como fui sequestrada e muito menos como fui parar naquele lugar. Eu apenas tinha noção que estava em Washington, disso eu tinha certeza.
Uma ventania gelada passou sobre minhas pernas e só assim pude perceber que já havíamos chegado ao destino certo. Minhas mãos começaram a tremer.
Observei quando o motorista deu a volta no carro e abriu a porta do meu lado. Ainda receosa eu saí, enquanto o homem que havia me comprado, estava em pé, no hall do hotel.
Olhei para os dois lados da avenida em busca de uma fuga e foi quando eu percebi que haviam muitos carros iguais ao que eu vim, parados muito próximos de nós.
Havia muitos seguranças rodeando o hotel, eu teria que ser ágil. Senti quando aquele homem pegou em meu pulso e me levou para dentro do hotel. Eu tropeçava em meus pés e tentava de algum modo acompanhá-lo.
Entramos no elevador, juntamente de três seguranças. Olhei para um deles os medindo, pegando cada mínimo detalhe, foi quando vi em sua cintura uma arma. Puxei uma lufada de ar e apertei minhas mãos frias.
Aquilo só me comprovou que eu não estava mexendo com qualquer um.
(...)
Quando adentramos a suíte, só pude perceber o quanto ela emanava riqueza. Meu olhar foi diretamente para a enorme janela na sala. Senti quando suas mãos asquerosas tocaram em minha capa, rapidamente me afastei.
- Acalme-se, querida. - ele sorri ladino. - Não acha esse casaco quente demais?
Meus olhos estavam fixos nele. Cada movimento. Sutilmente ele se aproxima, seus movimentos são rápidos quando pega em meu rosto, sem brusquidão.
- É falta de educação não responder uma pergunta, direcionada à você. - ele aperta minha bochecha. - Não estou afim de te descartar tão rápido, bambina.
- E quem disse que sou obrigada a responder-te? - o desafio.
Ok. Eu não estava sã.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Angelina: Esposa Da Máfia - Livro 1 CONCLUÍDO
RomanceTamanha beleza incomparável, igual não há. Sorriso iluminante, olhar radiante. Pele macia e cabelos como lã de ceda. Tua boca... há ternura exuberante, corpo igual ao teu não há, amada, desejada, sortuda, mas inatingível. Sempre tratada como uma deu...