Tamanha beleza incomparável, igual não há. Sorriso iluminante, olhar radiante. Pele macia e cabelos como lã de ceda. Tua boca... há ternura exuberante, corpo igual ao teu não há, amada, desejada, sortuda, mas inatingível. Sempre tratada como uma deu...
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Dimitri entrou em meu escritório com raiva transparente, ele andava em passos largos e determinados em minha direção.
- O que mandou para o Brasil? - solto de uma vez. Dimitri me olha com raiva eminente, mas disfarça e se senta em minha frente.
- Quem disse que eu estava indo para o Brasil? Estou aqui não está vendo? - pergunta irônico.
Sorrio. Ótima jogada.
- Dimitri, irmão. - passo a língua nos dentes. - A pergunta não foi o que você foi fazer no Brasil, e sim, o que mandou para lá?
- O que acha que eu mandaria para lá. - ele sorri e se ajeita na cadeira. - Irmão, assim como você tem seus negócios fora da máfia, eu também tenho os meus.
Me levantei bruscamente. Dimitri tem uma boa lábia para mentir, mas não para mim. E ele sabe perfeitamente disso.
Assim que chego perto dele pego em seu colarinho com firmeza.
- Fala logo. - Dimitri mantinha seu maxilar trincado e me olhava com raiva.
- Negócios à parte, irmão. Afinal, acho que tem coisas melhores para tratar como a esposa fujona, não é mesmo? Já conferiu com quantos caras teve que dormir para se manter se...- não deixei que ele terminasse e dei um soco em seu rosto.
