Tamanha beleza incomparável, igual não há. Sorriso iluminante, olhar radiante. Pele macia e cabelos como lã de ceda. Tua boca... há ternura exuberante, corpo igual ao teu não há, amada, desejada, sortuda, mas inatingível. Sempre tratada como uma deu...
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Bufo impaciente esperando Isabel sair logo do banheiro. Faz quase uma hora que ela está lá dentro, já chamei mas ela não fez nem questão de responder.
Me levanto da cama e bato na porta, nada. Sem paciência alguma quebro a maçaneta da porta me deparando com Isabel com os braços cruzados em frente a porta com uma cara nada boa.
- Cazzo! Você não me ouviu chamar não? - suspiro. - Pensei que havia passado mal.
- Eu estou ótima. Teria gritado se estivesse à ponto de ter uma síncope, eu não queria abrir a porta. - Ela coloca as mãos na cintura.
- Você fez? - pergunto olhando os testes em cima da pia.
- Sim. - Ela morde os lábios. - Eu não estou preparada.
- Você acha que eu estou?
- Sim. Foi você que colocou ele dentro da minha barriga. - Ela saí do banheiro.
Pego todos os testes olhando um por um.
Negativo.
Negativo.
Negativo.
Negativo.
Negativo.
Meu sorriso já ia de orelha à orelha até pegar o último teste, meu sorriso desmancha na hora. Isso só pode está totalmente errado.
Positivo.
- Isabel! - A chamo indo em direção do quarto.
Isabel estava vestindo um vestido branco, mas assim que me vê para.
- De 0 a 10, qual é a possibilidade desses testes darem errados? - pergunto analisando.
- 5 eu acho. - Ela sorri e volta a colocar o vestido.
- Merda. - jogo o teste nas camas. - Vamos ao hospital.
- Não. - Ela me olha assustada. - Negação é o primeiro estágio.
- Para de drama. - puxo seu braço e me sento na cama, sentado a mesma em meu colo. - Apenas quero confirmar.
- Eu não estou grávida, Giacomo. - Ela olha para o lado.
- Você me pediu para comprar absorventes para você um mês atrás, e eles ainda estão fechados dentro do armário do banheiro.
- Você está mexendo nas minhas coisas?
- Não, apenas estou te observando. - faço carinho em seu braço.
- Eu não estou grávida. - ela sussurra.
- Por quê acha que não?
- Eu não posso. - ela olha para as mãos. - Giacomo eu sou estéril.
Fico surpreso com sua revelação. Olho para seu rosto e beijo sua mão.
