Tamanha beleza incomparável, igual não há. Sorriso iluminante, olhar radiante. Pele macia e cabelos como lã de ceda. Tua boca... há ternura exuberante, corpo igual ao teu não há, amada, desejada, sortuda, mas inatingível. Sempre tratada como uma deu...
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Alguns dias se passaram e muita coisa havia mudado. Por começar em um dia que novamente um dos acionistas de Alessandro veio o visitar e o mesmo não estava. Daysi me deixou sozinha com o mesmo e eventualmente aquele nojento começou a me tocar.
Quanto mais eu me afastava, mais ele se aproximava. Alessandro chegou no exato momento que ele tocou em minha coxa, meu marido ficou tão possesso que cortou a mão de seu acionista em minha frente.
Eu fiquei completamente em choque, enquanto via todo aquele sangue escorrer pelo tapete da sala.
Alessandro limpou sua mãos, para logo em seguida estendê-la para mim. Quando a peguei, ele me puxou para seu peito, beijando meu pescoço em seguida.
A surra que pensei que levaria, não aconteceu. Ele não tocou em mim, apenas me pediu que subisse.
Depois disso eu evitava ficar sozinha, ele poderia ter sido bom na primeira vez, quem me garante que seria na segunda? Eu não atendia mais nenhuma visita.
Eu não podia me deixar levar e ser uma mulher chorona que abaixa a cabeça pro marido, eu não sou assim. Mas toda vez que ele aparece eu sinto meu corpo tremer, sua aproximação está causando temor em mim.
Ele não me batia mais como antes, ou levantava a voz. Mas o trauma ainda vive dentro de mim.
Quase todas a noite fazíamos sexo, eu sabia que Alessandro ainda estava com a ideia de me engravidar o mais rápido possível. Eu ia ao ginecologista a cada duas vezes na semana e ele me mantinha em uma dieta rigorosa. Eu temia porque nesse ritmo nenhum anticoncepcional ajudaria.
Conforme as suas tentativas, ele tentava de todas as formas me agradar, não me batia mais, me levava para sair e me deixava ir até Elizabeth. Mas nem tudo era flores.
Havia dias que ele chegava totalmente possesso, me levava para cama e lá, me tomava de forma totalmente agressiva, bruta.
Como ele mesmo dizia que gostava, mas eu não conseguia corresponder com medo de fazer algo errado, aliás eu não sentia mais vontade de fazer nada apenas esperando que algo bom acontecesse.
