Alessandro estava abusando da sorte. Definitivamente.
Eu não cuidei dele. Os enfermeiros que ele havia contrato para mim se encarregavam de fazer isso. Alessandro me irritava, nós não dormimos mais no mesmo quarto. Arrumei um quarto no andar de baixo e mesmo sendo pequeno e melhor do que nada, não durmo com Alessandro mais.
Acordava no meio da madrugada afirmando que estava com dor, me mandava fazer massagens em lugares inapropriados. Isso me dava nos nervos.
Ele me chamava para tudo, até para pegar um simples lenço que deixou cair de propósito. Ele me irritava, ontem foi a gota d'água!
Alessandro havia me pedido ajuda para tomar banho, alegando que estava com tanto dor que não conseguia ficar em pé, corri atrás de um dos enfermeiros mas não achei nenhum deles, aposto que Alessandro havia dispensado eles.
O ajudei a chegar no banheiro e tirei sua blusa, deixei a parte de baixo para ele mesmo tirar e saí do banheiro. Alessandro ficou um bom tempo lá dentro, quando ele saiu eu quase cai pra trás.
Alessandro fez questão de desfilar pelo quarto do mesmo jeitinho que veio ao mundo. Me levantei da cama nervosa e quando iria sair do quarto, Alessandro me agarrou e me puxou para dentro.
Minha raiva foi tanta que não tenho ideia de onde tirei tanta força mas o empurrei e dei uma bela de uma ajoelhada no meio de suas pernas.
Alessandro caiu no chão grunhido de dor. E eu ri de sua cara. Em apenas um dia ele levou mais de quatro ajoelhadas. Imagina como deve estar o meninão.
Estava na sala lendo um livro. A casa estava bem silenciosa, os empregados estavam na cozinha, os seguranças rondando a casa e Alessandro, tentando se recuperar dos chutes da semana e do ferimento que nunca sarava.
A porta da sala é aberta e por ela, entra Vincent e Améllie. Me levanto na hora.
- Vocês?! O que fazem aqui? - perguntei confusa.
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Angelina: Esposa Da Máfia - Livro 1 CONCLUÍDO
RomanceTamanha beleza incomparável, igual não há. Sorriso iluminante, olhar radiante. Pele macia e cabelos como lã de ceda. Tua boca... há ternura exuberante, corpo igual ao teu não há, amada, desejada, sortuda, mas inatingível. Sempre tratada como uma deu...