Shadow hunting

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- O que você acha de começarmos a treinar você? - Disse Izzy, enquanto estávamos andando junto com Alec, Clary e Jace pela cidade.

Era terça, todos tínhamos prova de Geografia no dia seguinte, mas todos estavam pulando a hora dos estudos, como os preguiçosos que eramos. Okay, pra falar a verdade sou a melhor aluna da turma. Mas não me gabava disso.

- Cada um tem uma arma específica, que se conecta conosco. A minha é o arco e flecha, a da Izzy o chicote de cobra, as do Jace e da Clary são as espadas celestiais. - Alec explicou. - Temos que achar a sua.

- E se não tiver uma que sirva pra mim?

- Você é uma shadowhunter, tem sempre uma arma que se conecta.

- Tá bem, eu quero começar.

- Beleza, me encontra Sábado, as 6:30 da manhã. É o melhor horário pra treinar, os monstros estarão na espreita.

Eu fiz uma cara de 'no que foi que eu me meti' e suspirei. Izzy veio até mim, colocou o braço no meu ombro e disse:

- Ninguém falou que ia ser fácil.

Eu bufei e tomei um gole do frappuccino que eu estava bebendo.

* * *

Meu alarme, também conhecido como Izzy, berrou no meu ouvido como uma sirene de ambulância, para que eu acordasse. Pulei da cama exaurida e desesperada achando que algo tinha acontecido, mas tudo que achei foi ela engasgando de tanto rir. Eu joguei um travesseiro nela o que a fez rir mais ainda, apesar de ter cambaleado para trás.

- Okay, levanta! - Izzy disse ainda sorrindo.

Nós descemos as escadas, encontrando o resto da casa vazio e silencioso. Todos dormiam. Tomamos um café rápido e simples, não podíamos comer muito segundo Izzy, pois nos faria ficar lentos, com grande chance de vomito.

Ao chegarmos a floresta, nos juntamos a Clary, Jace e Alec, que tinha uma cara de bunda fenomenal! Com uma leve mistura de impaciência.

- Vocês estão atrasadas. - Ele disse rígido.

- Só passaram dez minutos. - Eu falei olhando o relógio.

Ele continuou com a cara feia, andando até as armas, ignorando o meu comentário.

- Não liga, o Alec sempre é assim, você se acostuma. - Clary falou.

Eles me levaram até as armas, onde tinha uma base improvisada de treinamento, que estava muito bem feita. Tinham alvos nas árvores em diferentes pontos, bonecos de luta, espadas, arco e flecha, bestas, adagas...

- Okay, vamos começar com algo simples. Primeiro as espadas, elas são mais fáceis, por quê não são armas de longa distância. - Alec explicou. - Pega uma.

Eu olhei para as laminas cintilantes em minha frente. Elas brilhavam um azul fraco, mas tinha algo mágico, algo que era difícil explicar. Cheguei mais perto, observando cautelosamente cada uma, e escolhi uma com o cabo prateado.

- Vou te mostrar as posições básicas. - Ele falou. - Vamos começar com a defesa.

Ele então, seguiu a me mostrar três formas de defesa primarias. Eram muito parecidas, basicamente manter a espada perto do corpo recuando, na primeira; Na segunda, agachar, rolar para o lado e ficar de pé rapidamente; A terceira: investir em um golpe nos pés, manter a guarda e atacar dando uma volta e apontando a espada para o pescoço do adversário.

Você deve estar pensando: Ah! Fácil. Agora tente fazer isso enquanto o outro espera cada um de seus ataques, é mais rápido, mais experiente, e a espada parece pesar trezentos quilos. Moleeeeza!

Tentei o primeiro ataque.

Crash!

Caí com uma rasteira que Alec me deu. Tentei outra vez.

Tóim!

Caí de cara no chão.

Resumindo, não passei do primeiro ataque o dia inteiro. Quando voltamos para casa, eu tinha hematomas em lugares que nem sabia que podia. O pior? Ter que fazer isso todos os dias daqui em diante.

Where Do They All belongOnde histórias criam vida. Descubra agora