*VOU POSTAR TUDO pra n ficar incompleto aqui, mas só tá reescrita até o capítulo 12 (depois disso não me responsabilizo pelas atrocidades que escrevi com 14 anos kkkkk) talvez um dia eu volte e reescreva o que falta, mas não prometo*
Malibu! Fama, ó...
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— Vem logo, lerdeza! — eu gritei no meio do caminho para a Kass que ainda estava enrolada com suas mil malas.
Desembarcamos no aeroporto de Honolulu, mas para chegar em Waimanalo precisávamos pegar um transporte. O problema era que nenhuma de nós sabia onde ele ficava.
Esquecemos justamente uma das partes principais, mas eu daria um jeito de chegar na casa dos meus tios nem que eu rodasse o Havaí inteiro a pé, esse era o tanto que eu estava determinada. Ainda assim, seria ótimo se uma ajuda caísse do céu.
Ainda bem que nada poderia tirar a felicidade do meu rosto no momento.
— Já vai, eu hein, você 'tá quase dando pulinhos. — Ela riu de mim, parecendo ir ainda mais devagar, só para me provocar.
Olhei para a Kass e revirei os olhos, suspirando. Como estava andando de costas, não vi quando esbarrei com alguém.
— Ai! — Gritei, com o susto, caindo em cima da pessoa.
— Desculpa, não te vi aí.
Um menino lindo, maravilhoso, ele tinha cabelo loiro comprido (bem surfista mesmo), olhos verdes e o rosto mais meigo que eu já tinha visto, sua voz era doce e suave, até sexy, seus braços eram fortes e meu Deus, QUE HOMEM!
Ele estava segurando minha cintura, firme, depois do nosso "encontro" para eu não dar de cara com o chão. Passamos um tempo um olhando para o outro até que a Kass chegou junto:
— Oi! Me chamo Kassie e essa é a Lilly.
Minha amiga abriu um sorriso perfeito, não levaram nem dois segundos para o cara lindo me soltar e olhar para a Kass, que jogava os seus logos e cacheados cabelos morenos para trás dos ombros. Ela era encantadora. Sua pele morena era de dar inveja, olhos castanhos gigantes e hipnotizantes, parecia uma boneca.
Não teria como me comparar a Kass, já que éramos completamente diferentes, mas ela era a definição de todas as minhas inseguranças. E ainda assim, minha melhor amiga.
— Oi. — Eu disse sem graça, dando dois passos para trás.
— Prazer, Nick Summers. — Ele devolveu o sorriso. — Vocês estão perdidas?
Perdida? Cem por cento.
Mas no momento eu estava tão sem graça por causar uma péssima primeira impressão em um garoto tão lindo, que só falei a primeira coisa que veio na minha cabeça.
— Não, não estamos — falei rápido querendo sair daquela conversa, corando.
— Lilly, para com isso! — Kass repreendeu. — Estamos sim, Nick. Queremos chegar na casa do tio dela, que fica em...
— Waimanalo. — Ele falou, deixando Kass e eu completamente em choque. — Você é sobrinha do Donny, né? — Nick disse animado. — Tem um monte de fotos suas no estúdio dele.
Ah, sim. Meu tio fabrica e vende materiais de esportes aquáticos de todo tipo.
— Sou sim, conhece ele? — Perguntei tanto por curiosidade quanto pra não começar a me abrir para um estranho no meio do aeroporto.
— Se eu conheço? — Ele riu. — Ele é a melhor pessoa dessa ilha. Meu pai me levava sempre para surfar perto da cabana do Donny. É uma praia deserta e só ele mora por lá, que eu saiba.
— Ótimo! Pode nos levar até lá? — a Kass falou com um sorriso que pareceu derreter o cara, ela definitivamente estava caidinha por ele.
Me senti imediatamente de vela. Resolvi não me meter e só deixar Kass resolver o nosso problema.
— Claro! Só preciso esperar minha irmã, ela resolveu ir ao banheiro — ele deu de ombros, pegando algumas mochilas que deixou cair no chão, com o nosso impacto.
— Pode nos apresentar? — Perguntei, não podia perder a chance de novas amizades.
— Sim, vocês vão se dar bem, eu acho. Maggie faz amizade com todo mundo numa facilidade incrível. Ela está entrando no último ano do colégio depois desse verão, nem quero imaginar como ela vai ser na faculdade. — Nick riu, mas com um fundo de preocupação nos seus olhos. — Quantos anos vocês têm? — Ele nos olhou.
— Dezoito — Eu e minha amiga falamos ao mesmo tempo.
— E você? — Kass perguntou, ela estava mesmo interessada.
— Dezenove — ele falou com um sorriso que fez minha amiga dar uma risadinha, coisa que ela nunca fazia.
Fiz o máximo pra disfarçar minha careta. Kass parecia uma adolescente boba e caidinha. Mas quem sou eu para julgar, quando provavelmente faria o mesmo.
Eu só esperava que fosse logo porque eu tinha saudades de ter alguém. E mesmo Victor sendo um idiota, eu ainda amava as borboletas no estômago, os passeios de mão dadas e os beijos.
Céus! Eu estava desesperada por beijos.
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