*VOU POSTAR TUDO pra n ficar incompleto aqui, mas só tá reescrita até o capítulo 12 (depois disso não me responsabilizo pelas atrocidades que escrevi com 14 anos kkkkk) talvez um dia eu volte e reescreva o que falta, mas não prometo*
Malibu! Fama, ó...
Ainda na cozinha dos Summers', me vi em uma pequena guerra de chantilly contra o Noah. Já estávamos uma bagunça.
— Ei, vocês dois! Se continuarem nessa guerrinha, o meu trabalho de o do Nick vai por água a baixo! — Kassie reclamou, batendo na minha mão, quando fui pegar mais.
— Tá bom, tá bom, estraga prazeres — Noah se rendeu.
No fim, todas as duas sobremesas e o bolo estavam prontos e na geladeira.
Resolvemos que seria uma boa ideia assistir algo na sala. Ela era aconchegante, não tinha muita decoração, mas um sofá enorme em "L" ocupava metade do cômodo, parecendo super confortável.
— O que vocês querem ver? — Nick pulou no sofá, pegando o controle.
— Comédia! — Falei e Noah, que estava na minha frente, virou a cabeça e fez uma careta.
— Ação! — ele disse. Sorri maliciosa.
— Você escolheu da última vez — ele me olhou com cara de 'e daí?'. Me aproximei dele, segurando nos seus ombros e pegando impulso para subir nas suas costas — por favorrrr...
O Noah segurou firme minhas pernas, depois de levar um susto com meu pulo. Ele era um pouco mais de quinze centímetros mais alto que eu, o que já dava uma diferença boa.
— Só por que você falou assim e eu não resisto — ele riu de deboche depois me jogou no sofá, me arrancando um grito de susto.
— Hum, meus queridos... ele não resiste — Maggie provocou com um sorriso de canto.
Todos começamos a gargalhar, afinal, sabíamos que eu e o Noah nunca ficaríamos, não tinha nada a ver.
— Comédia então? — Nick perguntou.
O Noah fez que sim.
Assistimos As Branquelas, que apesar de ser velho era o meu filme favorito.
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Na hora de ir embora, quando a Maggie já tinha saído para uma festa do colégio, o Noah ofereceu carona e a Kass falou que ia ficar mais um pouco. Quando cruzamos a porta Noah gritou:
— Não quero ser tio ainda! — ele riu, claramente provocando meus amigos.
Ainda deu para ver o Nick e a Kass rindo antes da porta de fechar e eu e Noah ficarmos sorrindo feito idiotas em direção ao carro.
No caminho, até silencioso demais para meu gosto, o celular do Noah apitou, recebendo uma mensagem.
— Linda, pode ver quem é, por favor? — Ele perguntou focado na rua, já que estava chovendo muito.
— Claro — olhei no visor e disse o nome que apareceu na tela — Mike — Noah parou o carro de vez e pegou o celular da minha mão — o que houve?
Me segurei no banco por impulso, com a chuva do jeito que estava, era perigoso demais freiar assim.
— Isso não é bom... — ele murmurou, me preocupando ainda mais.
— Quem é Mike? — perguntei.
— Meu irmão mais novo, sozinho em casa com meu avô que tá doente. Meu pai viajou e acho que Crys só chega mais tarde... Lilly?
— Oi?
— Se importa de ir na casa do meu pai rapidinho, só pra eu ver se tá tudo bem? — ele fez uma careta, como se sentisse mal em ter que me atrapalhar.
Mas não havia problema algum: primeiro que eu estava pegando uma carona, segundo que realmente parecia importante.
— Sem problemas. Vamos.
Ele voltou a dirigir e pegou uma rua à direita, que não era a que levaria até minha casa.
Mas depois do dia cansativo e com o silêncio, escuro e o leve frio da chuva, acabei dormindo.
— Lilly?... Chegamos — Noah avisou, me acordando do meu cochilo acidental.
Quando olhei para frente, quase caí dura.
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