Apaixonada por Luke Houston?

16- Namoro?!

Depois que a Meg me disse que pediu o Ryan em namoro, eu fiquei feliz por ela, porque ela seguiu o meu conselho e tomou direção na relação dos dois, que eu achava um pouco improvável de dar certo, não que eu não quisesse ela feliz mais porque ele mostrou ser um pouco ciumento demais perto dela — o que eu achei estranho, porque ele não é assim. Mas ela não se importou tanto, então eu também não falei nada.
- Que bom. - falo e ela dá um sorriso em resposta.
- A gente vai sair hoje, quer vir junto? - me pergunta, fico me perguntando como o Bryan ficou depois que a Meg terminou com ele pra ficar com o melhor amigo dele.
- Hm.. - murmuro, não quero ser vela dos dois, na verdade eu só quero ficar deitada na cama e passar a noite lendo o meu livro Depois de você o único romance que eu consigo ler no momento.
- Eu tenho atividade para terminar, vou deixar para a próxima.
E como um sussurro Meg fala só para eu ouvir:
- Não é por causa do Ian, não é? - pergunta.
Não, não é por causa dele, faz tempo que deixei ele longe dos meus pensamentos, longe de mim, e isso me faz me sentir culpada.
- Não. - respondo, somente.
- Tudo bem, hm.. O Luke queria que você fosse..
Ah? Ela está mesmo virando amiga dele, o que é bom, porque ela é uma boa amiga, mesmo com seu incontido jeito instável, e isso me faz sorrir.
- Ah, hm.. Acho que vou decepcionar ele então - falo, e ela sorri.
- Eu acho que ele gosta de você. - fala. Ele gosta de qualquer garota que aceita ir pra cama com ele, mas é claro, eu não falo isso, é claro eu também não fui pra cama com ele. Porque eu sei que ela vai perguntar como eu sei disso, mas eu só sei disso por causa de umas dessas garotas bobas que me contou e, também porque vi algumas coisas que ele fez com algumas delas.
- Eu vou fazer uma festa para a minha mãe, e eu queria uma ajuda sua - falo mudando de assunto, pela expressão dela funciona muito bem.
- Claro. - exclama e bate palminhas como uma criança que acaba de ganhar um doce. - Ela vai adorar. - sorri.
- Espero que sim, vou pedir a ajuda do Austin - olho para trás, estamos na cafeteria McRonBer que abriu recentemente, é perto da biblioteca municipal. Christine a amiga da minha mãe, me vê e caminha na minha direção mais da Meg.
- Oi garotas. - ela sorri.
- Oi. - Meg fala simpática.
- Oi Christine.
Ela faz um sinal de que precisa ir, e vai até balcão, volto a olhar para Meg.
- Vamos?
- Vamos.
Pagamos o nosso café, pego a minha bolsa e saímos dali.

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Estamos no estacionamento da cafeteria McRonBer, Meg ficou mandando mensagem para o novo namorado dela e depois que ele apareceu eu fiquei sendo vela dos dois. Decidi passar na biblioteca municipal para pegar algum livro e também para não ver os dois se pegando, eu não pensei que ia ver o Luke na biblioteca, mas eu vi o que me surpreendeu.
- Oi Melly - ele fala e logo depois uma garota passa o braço por trás da cintura dele, senti uma pontada de decepção, e isso foi estranho, porque afinal ele só é o filho do marido da minha mãe.
- Oi - falei olhando para os braços da garota em volta da cintura dele.
- Marie - ele falou e depois ela saiu dali.
Depois que ela saiu eu falei:
- Ela não precisava ter saído - passo a mão pela meu cabelo - Eu já estou saindo.
Sim, mesmo que eu esteja dizendo mentalmente para mim que ele não é nada demais além de ser meu "irmão" eu estou com ciúmes, e isso me faz sentir uma pessoa estranha.
Ele segura a minha mão e me vira para ele, não quero olhar nos olhos dele, é um azul profundo e intenso, olho para qualquer outro lugar sem ser seus olhos.
- Quer uma carona? - pergunta.
Olho para a bibliotecária, mordo o lábio inferior nervosa.
- Eu.. Eu vou de táxi.. - guaguejo.
- Aceita a carona, além de ser mais rápido, você não paga nada. Escuto a voz da minha mãe, como se ela estivesse aqui "Filha, tenta pelo menos ser amiga dele, por mim". Olho para ele novamente e, dou um sorriso de lado.
- Tudo bem, é só uma carona.
Saio da biblioteca com o Luke, caminho até o carro junto com o Luke. Ele liga o motor e começa a dirigir o carro, olho para fora da janela ele liga o rádio e começa a passar uma música que eu não conheço, mas que é bonita.
Eu moro na mesma casa que ele, mas estava totalmente disposta a não ver mais ele, eu tinha prometido para a minha mãe que eu ia 'dar uma nova chance para ser amiga dele', tudo bem eu ainda não acredito nisso. Olho para ele, as vezes eu acho que ele só é assim porque não achou a garota certa, alguém que mostre para ele que amor não é exatamente na cama, mais nos atos. Não vou dizer isso a ele, acho que eu sei o que ele vai dizer e não quero ficar no mesmo carro com ele e ficar em um clima ruim.
- Quer ir comer alguma coisa? - pergunta parando de olhar para a frente e olha para mim, depois presta atenção na estrada novamente.
Eu odeio ter feito a promessa a minha mãe que eu ia virar amiga dele, ela acha que eu, EU, Melly McCrony, vou mudar o jeito dele que é assim desde os quartoze anos.
- Não, obrigada. Acho melhor ir direto para casa dos.. Nossos pais. - falo.